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LinnStrument, uma tentativa de criar um sintetizador mais humano

Roger Linn é um nome importante na história da música. Você talvez nunca tenha ouvido falar dele, mas Linn é o criador da LM-1. Nos anos 80, ela foi a primeira bateria eletrônica a usar samples digitais. Você já deve ter ouvido alguma gravação feita com ela, já que foi adotada por nomes como Michael […]

Roger Linn é um nome importante na história da música. Você talvez nunca tenha ouvido falar dele, mas Linn é o criador da LM-1. Nos anos 80, ela foi a primeira bateria eletrônica a usar samples digitais. Você já deve ter ouvido alguma gravação feita com ela, já que foi adotada por nomes como Michael Jackson e Prince. Depois, ele se aventurou nos pedais eletrônicos para guitarras e até mesmo como compositor. Pois Linn está de volta com uma nova invenção, o LinnStrument.

Em 2011, ao receber um Grammy por contribuição técnica à música, Linn brincou que a culpa pelas baterias da música pop terem ficado sem alma nem humanidade era dele. Pois bem, a piada tem um fundo de verdade, e o LinnStrument faz parte de uma tentativa de colocar um pouco de vida nos sintetizadores.

O LinnStrument é um tabuleiro de 57×21,5x1cm, com 200 células sensíveis ao toque, dispostas em oito linhas e 25 colunas. Ao mover seu dedo na horizontal, o tom se altera, permitindo vibratos e slides; deslize pela vertical para alterar o timbre; e, por fim, coloque mais ou menos pressão para aumentar ou diminuir o volume. Cada uma das células é ligeiramente saliente, para que o músico sinta nas pontas dos dedos as notas, e um LED RGB que pode indicar diversas coisas, de acordo com a configuração.

[youtube XzfDlEe0VfM]

[youtube Q7lZT6-WEes]

O LinnStrument ainda não foi lançado, mas o site oficial do projeto diz que irá custar entre US$ 1 mil e US$ 2 mil. Interessados podem se cadastrar no mailing da Roger Linn Design para saber mais informações sobre a chegada ao mercado.

Além de tudo isso, o LinnStrument é bastante configurável. O músico pode tocá-lo ao vivo, como qualquer outro instrumento, ou usá-lo para programar batidas, se preferir. Afinal, as baterias sem alma dos anos 80 fizeram lá seu sucesso. [Roger Linn Design via Gizmag]

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