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Livro dá 10 dicas “rock’n roll” para startups

#Ficaadica para empreendedores que querem alavancar suas startups: Mariana Castro, diretora da F451, empresa que publica o Gizmodo, o Kotaku, a Trivela e o Extratime, acabou de publicar o livro “Empreendedorismo Criativo”. Fruto de um trabalho de 18 meses, o livro é uma imersão no mundo de algumas das empresas mais criativas do Brasil. A […]

#Ficaadica para empreendedores que querem alavancar suas startups: Mariana Castro, diretora da F451, empresa que publica o Gizmodo, o Kotaku, a Trivela e o Extratime, acabou de publicar o livro “Empreendedorismo Criativo”. Fruto de um trabalho de 18 meses, o livro é uma imersão no mundo de algumas das empresas mais criativas do Brasil. A obra é publicada pela Cia. Das Letras,  uma das principais editoras do país.

Mariana foi convidada para escrever o livro porque sempre esteve ligada ao empreendedorismo em jornalismo. Ela foi fundadora do primeiro jornal exclusivamente online do País, do primeiro site de celebridades e do primeiro debate político-eleitoral da internet brasileira. No livro, ela une duas grandes paixões: o jornalismo e o empreendedorismo.

Sem puxasaquismo como a nossa chefa (viu, Mariana?), pedimos que ela listasse 10 lições que aprendeu durante a criação do livro.  O objetivo era simples. Muitos empreendedores lêem o Gizmodo. Nós até criamos um programa para apoiar as startups, o Selfie Startup, no qual empresas jovens e promissoras podem falar ao mundo por um preço muito subsidiado.  Por isso, faz todo sentido repartir, brevemente, alguns dos ensinamentos captados pela Mariana com você, leitor – a razão da nossa existência.

Divirta-se!

  1. “Empreendedor é o cara que encontra uma oportunidade, arregaça as mangas e a executa. Mas o empreendedor só consegue dar esse pulo se souber que precisa se arriscar: todo empreendedor precisa saber que vai correr algum risco”
  2. “Tão importante quanto dizer sim é saber dizer não. Quando você está no começo, tentando um negócio e buscando uma identidade, para você ficar no foco e no rumo certos, muitas vezes você precisa dizer não”
  3. “Mantenha sempre, principalmente no começo, uma estrutura muito leve. Analise se precisa ou não de uma sede própria, se dá para dividir espaço com alguém, se é o caso de trabalhar em casa. Além disso, faça parcerias para criar expansões sempre mantendo uma estrutura leve. Eu ouvi muito das empresas que estão no livro que essa expansão, tanto nacional quanto global, muitas vezes acontece em parceria com alguém de modo que você não tenha que investir em uma sede externa ou em outra cidade. Fazendo parcerias pertinentes para o seu negócio sempre cresce sem precisar investir muito dinheiro”
  4. “Uma coisa muito importante é a política do ganha-ganha – ou seja, se tem uma oportunidade de duas startups, de alguma maneira, se beneficiarem juntas, vale dividir projetos, dividir o tempo dos colaboradores. Esse espírito é uma maneira de baratear custos, sem correr grandes riscos e sem precisar fazer investimentos e, ao mesmo tempo, conquistar espaço”
  5. “Assertividade: não adianta você ter uma ideia brilhante e estar no timing certo se não houver demanda por aquela ideia no mercado. É preciso fazer essa análise e ter, de fato, essa transparência com você mesmo. O timing também é importante. Não dá para você lançar algo super inovador se ninguém vai entender. Mas, se você tem algo que é inovador, que não tem uma referência no mercado, vale a pena investir um pouquinho de tempo, energia e, se for o caso, dinheiro para fazer um projeto autoral que dê conta de explicar exatamente do que a sua empresa trata”
  6. “Às vezes, a gente fica esperando pela grande ideia ou pela grande sacada. Pode ser mais simples que isso: uma boa análise do mercado e a execução da ideia, além de saber se é o timing certo. Mas às vezes, é só reconhecer uma ideia e levá-la em frente”
  7. “Ainda que pareça que a sua ideia possa não emplacar, se você acredita nela, teste e vá em frente. Já vi muitos empreendedores dizendo que as pessoas não acreditavam na ideia dele nem de que iria dar certo. Mas se você acredita, vá e faça. E contrate quem acredita. Quando você está começando um projeto, é preciso trazer para perto pessoas que estão sonhando o mesmo sonho que você.”
  8. “Resista à tentação de trazer um sócio só porque precisa de dinheiro. Se você fizer isso, a chance de não dar certo é enorme. Ouvi bastante de empreendedores que começaram uma sociedade e não deu certo porque os sócios estavam pensando em coisas diferentes. Até a empresa estar redondinha é difícil seguir em frente com alguém que não esteja em sintonia com você. Lógico que é preciso competência técnica, mas, no começo de uma startup, você precisa estar junto de verdade”
  9. “Para o empreendedor, é fundamental saber que tudo bem testar, errar, quebrar a cara, levantar e tentar de novo até acertar. Boas ideias não saem logo na primeira sacada. Muitos empreendedores me contam que só o seu terceiro empreendimento deu certo. Poder testar, errar e tentar de novo é imprescindível”.
  10. “Seria um risco para startups ficarem engessadas em um modelo de negócio ou em um negócio só. É cada vez mais importante ter essa postura diante da vida e das startups, tendo em vista que as coisas são mais flexíveis e, no mundo que vivemos hoje, elas vão mudar cada vez mais e cada vez mais rapidamente. Ter essa flexibilidade para poder mudar e poder adaptar para diferentes realidades é vital”

Os conselhos são importantes, claro, mas Mariana ressalta que só são válidos para quem aceita correr algum risco. “Nenhuma dica é válida se o empreendedor não tiver algum rock’n’roll, que é essa ousadia de enxergar uma oportunidade, soltar a corda do paraquedas e se jogar”, finaliza.

Se você e sua startup precisam de ajuda, o livro “Empreendedorismo Criativo” narra, em detalhes, a dor e a delícia de quem empreendeu. Lá, você também encontra mais dicas que pode tirar mais algumas dúvidas. Qualquer coisa, é só falar. Estamos juntos.

Foto: Gilberto Topczewski

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