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Prêmio britânico dará £10 milhões para quem solucionar um grande problema da humanidade

No século 18, o governo britânico ofereceu um prêmio de 20 mil libras para quem descobrisse uma forma de determinar a longitude de uma embarcação em alto mar. O desafio, chamado Longitude Prize, foi criado em 1714, e algumas décadas depois, mais precisamente em 1765, o relojoeiro John Harrison apresentou o relógio marítimo H4, garantindo […]

No século 18, o governo britânico ofereceu um prêmio de 20 mil libras para quem descobrisse uma forma de determinar a longitude de uma embarcação em alto mar. O desafio, chamado Longitude Prize, foi criado em 1714, e algumas décadas depois, mais precisamente em 1765, o relojoeiro John Harrison apresentou o relógio marítimo H4, garantindo assim o prêmio.

Três séculos depois, o primeiro ministro britânico David Cameron anunciou uma nova edição do Longitude Prize, que dará a cientistas até 10 milhões de libras para quem descobrir maneiras de melhorar o mundo. Em vez de um único desafio, agora o governo britânico definiu seis problemas – o público definirá qual deles é o maior, e o prêmio será dado para quem solucioná-lo.

Em sua edição original, o Longitude Prize visava solucionar um problema que afetava diretamente a coroa britânica – muitos de seus navios naufragavam em alto mar, e descobrir a longitude deles ajudaria a evitar novos naufrágios. Desta vez, o prêmio oferecido pelo governo britânico não pensa apenas no Reino Unido, e sim em questões que afetam o mundo inteiro.

As seis categorias são as seguintes:

Esses problemas afetam o mundo inteiro – seja ao buscar uma forma não tão poluente de transporte, ou como fazer que toda a população mundial se alimente de maneira adequada. A votação para saber qual desses desafios é o mais importante começará na quinta-feira, após a exibição de um especial do programa Horizon, da BBC.

A ideia é que o problema vencedor seja anunciado no dia 25 de junho, para, então, começar a corrida atrás da sua solução. A expectativa é que essa busca dure cinco anos, mas pode muito bem levar um pouco mais de tempo. [Wired]

Imagem: Inventor via Shutterstock

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