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Made in Brazil DF, RJ, SP e MS já têm mais de um celular por habitante

Aparentemente é meio fora de moda usar apenas um celular OU todas as crianças com menos de 6 anos já têm os seus iPhones/hiPhones para brincar. É o que revela uma estatística divulgada hoje pela Anatel, que mostra que Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul têm mais de um celular por habitante.

Aparentemente é meio fora de moda usar apenas um celular OU todas as crianças com menos de 6 anos já têm os seus iPhones/hiPhones para brincar. É o que revela uma estatística divulgada hoje pela Anatel, que mostra que Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul têm mais de um celular por habitante.

A Anatel mede a tal teledensidade – quantos telefones em operação por 100 habitantes cada estado tem. O campeão do Brasil, disparado, é o Distrito Federal (153,46, ou pouco mais de 3 aparelhos pra cada duas pessoas), pelos números de julho. Rio, Mato Grosso do Sul e São Paulo acabaram de entrar no clube dos Estados com índice maior de 100, raspando (respectivamente: 100,62, 100,61 e 100,09.

No DF o número faz sentido, já que as pessoas têm linhas grampeadas e não-grampeadas maior poder aquisitivo na média. Fosse um país, o Distrito Federal seria o 4º maior em teledensidade, atrás de Emirados Arabes, Bahrein e Macau, de acordo com o último dado disponível.

O índice brasileiro é 84,61 (ou 161 milhões e uns quebrados de telefones em operação para 191 milhões de pessoas, a população estimada do IBGE). A Anatel informou ainda que 81,91% dos celulares são pré-pagos e 18,09%, pós. Mais estatísticas? No ranking de operadoras, nada mudou: Vivo tem 29,38% do mercado, contra 25,35% da Claro, 23,75% da TIM e 21,15% da Oi. Razoavelmente bem dividido em quatro, não?

Mas voltando ao assunto inicial, se fosse pegar o exemplo da minha casa a estatística seria ainda mais deturpada. É claro que estamos fora da curva, mas eu e a minha namorada temos um total de cinco telefones em operação, fora os que eu testo. Ela se mudou há pouco tempo, então tem um com o número do outro Estado, há um pré-pago de quando ela chegou aqui e outro que ela aproveita uma promoção para eu e ela nos falarmos mais barato, de outra operadora. Eu tenho dois telefones de operadoras diferentes mais para ter chips para testar aparelhos. Um é linha exclusiva da operadora que tem promoção para telefones "favoritos".Minha irmã, por exemplo, tem além da linha normal um Nextel para falar com o namorado no exterior.

Além disso, muita gente tem o telefone cedido "pela empresa", e tantos outros preferem não misturar os números particulares com os que só tratam assuntos de trabalho – os convenientemente desligados quando começa Caminho das Índias. E vocês? Tem mais de um telefone? Sentem a necessidade? 

Ah, sim. Pela estatística da Anatel, aparentemente, os MPXXX, que normalmente têm mais de um chip, contam como dois aparelhos, já que são dois números acessando.

UPDATE: Curiosamente, como o Morphaeus notou aí nos comentários, se pegarmos apenas os DDDs, o 71 da região de Salvador (BA) tem a maior teledensidade do Brasil (128). Por essa outra fonte (Teleco), o DF teria bem menos telefones por habitante: 125. Honestamente, me parece que faz mais sentido que o DF tenha mais telefones por habitante. Vou conferir as fontes de cada.

[G1]

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