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Made in Brazil LG traz novo Chocolate e outros celulares estilosos ao Brasil

"Design, design, design". Esses são os três grandes diferenciais dos lançamentos da LG para o mercado brasileiro, apresentados hoje na Futurecom. Segundo executivos da empresa, o mercado local curte bastante coisas bonitas - leia-se feature phones estilosos. Daí a opção da gigante coreana em apostar em três carinhas bonitinhas com sistema proprietário: o comprido e rápido New Chocolate, um telefone relógio touch-screen e o camera phone de teclado transparente. Rolou um telefone Android também, quase coadjuvante numa coletiva de brinquedos brilhantes e uma sensacional tirada com um jornalista argentino.

"Design, design, design". Esses são os três grandes diferenciais dos lançamentos da LG para o mercado brasileiro, apresentados hoje na Futurecom. Segundo executivos da empresa, o mercado local curte bastante coisas bonitas – leia-se feature phones estilosos. Daí a opção da gigante coreana em apostar em três carinhas bonitinhas com sistema proprietário: o comprido e rápido New Chocolate, um telefone relógio touch-screen e o camera phone de teclado transparente. Rolou um telefone Android também, quase coadjuvante numa coletiva de brinquedos brilhantes e uma sensacional tirada com um jornalista argentino.

Já falamos um bocado sobre o New Chocolate BL40 e seu formato comprido aqui. A verdade é que na mão ele não parece tão estranho. Ele é fino (10,9 mm) e a tela de 4” (no cinematográfico formato 21:9), mesmo não sendo de AMOLED, tem cores e contraste beeem bacanas, além de uma proteção contra riscos. A câmera é de 5MP e o sistema proprietário é focado para multimídia, como ver fotos, vídeos (divx, rodando bem) e tocar música. A tela larga permite um teclado qwerty por software confortável e uma navegação espaçosa – mas com um monte de rolagem vertical.

O sistema que roda em todos os novos aparelhos é o 3D S-Class. É o mesmo sistema do LG Arena, que, como o Jét, tem basicamente todas as funções que um usuário precisa já embarcadas. A diferença é que a navegação aqui é bem mais visual. É lindo na teoria, mas foi meio irritante nos meus testes. A tela resistiva nunca foi tão responsiva quanto os ambientes 3D cheios de clique e arrasta exigem. Diz o pessoal que com os updates de firmware o produto melhorou, e o suporte a gestos multitouch presentes no novo chocolate melhoram a experiência. Mas não sei. Alguém que possui um LG Arena hoje pode testemunhar? 

Outro destaque da LG foi o Crystal GD900, um telefone-câmera de 8MP, Wi-Fi, 3G, mesma interface e um teclado deslizante transparente. Além do visual diferente, o tecladinho vira um touchpad completo na hora de navegar na internet. Diferente. Ei-lo:

A terceira surpresa do dia foi o Watch Phone GD910. Apresentado como o "menor e mais fino relógio 3G do mundo" (não que a concorrência seja muito grande). Você pode usá-lo como telefone nas versões ficção científica dos anos 70 (esquema vídeo chamada em viva-voz) ou filmes de espião dos anos 80 (pelo suporte bluetooth auricular). Ok, estou sendo injusto com ele. O relógio é o mais funcional que um telefone assim pode ser. Ele lê suas mensagens e tem várias telas configuráveis, com a microtela touch funcionando direitinho. E no fim das contas é um relógio bem decente, com mostrador customizável, resistente à água e feito com aço inoxidável e vidro temperado. Se você tem unhas pontudas, é um celular totalmente funcional.

O único aparelho que ganhou preço hoje foi o New Chocolate (BL40), que terá por R$ 1.699, pré-pago e estará nas lojas mês que vem. Os outros ainda não receberam datas, mas podem chegar ou no fim do ano ou no mais tardar no primeiro quarto de 2010. Como a palavra "design diferenciado" foi repetida mil vezes, perguntei ao Rodrigo Ayres, gerente de produto de celulares da LG no Brasil, por que diabos o povo daqui prefere pagar por um feature phone o mesmo que um bom celular Android, por exemplo. E por que aqui os grandes lançamentos ainda são não-smartphones. 

"No mercado brasileiro o peso do design é muito grande. O consumidor daqui faz pesquisa antes de comprar. Mas ele decide no ponto de venda, e vai pelo design. A relevância dos feature phones no Brasil ainda está bem acima de países europeus ou do mercado americano. Talvez porque aqui no Brasil o smartphone foi supernichado [Palavra nova!] como coisa corporativa apenas. Mas ele agrega valor a uma gama muito maior de usuários, é preciso mudar essa cultura".

Resumindo: o povo brasileiro ainda não é muito educado sobre o que um smartphone faz. E com os telefones básicos até lêem e-mail (esses novos até tem push e-mail de graça) e navegam razoavelmente, acaba que fica tudo bem. É óbvio que se os planos de dados tivessem um preço menor ajudaria bastante. 

O foco em não-smartphones foi tão grande que o lançamento do telefone Android da LG ficou meio de lado. Mas ele existe, tem 3G HSPDA 7.2, tela LCD de 2 polegadas, câmera de 5MP, A-GPS e Wi-Fi, além de um teclado Qwerty. Provavelmente sairá primeiro pela TIM ainda este ano, mas não há data ou preço definidos. Aqui está o rapaz:

 

 

A piada de argentino do dia

Com tantas novidades, pouca gente sentiu falta dos telefones com TV digital que a LG lançou recentemente. Na rodada de perguntas da coletiva, um jornalista argentino quis saber dos executivos da LG quais eram os planos para a América Latina desse tipo de celular, já que outros países da região estão adotando o padrão nipo-brasileiro de TV digital, presente em aparelhos como o Scarlet Phone. "Pode ser que a Copa do Mundo de 2010 seja um grande incentivo para as vendas, no?", sugeriu o hermano.

"Sim. Nos países que irão à Copa. Haha". Esse foi Marcus Daniel, diretor da divisão de celulares da LG no Brasil, que pode perder exportações para a Argentina, mas não perde a piada, que pode fazer bastante sentido dependendo da rodada de hoje das Eliminatórias.

 

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