_Eletrônicos

Made in Brazil Ministério Público Federal entra com ação contra novo padrão de tomadas

Se você está irritado com o novo padrão brasileiro de plugues, assim como o Pedro, saiba que você não está sozinho: o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná entrou com ação civil pública contra a ABNT e o Inmetro para acabar com a padronização e autorizar a venda dos plugues antigos. A justificativa: a padronização foi equivocada e mal-comunicada à população.

Se você está irritado com o novo padrão brasileiro de plugues, assim como o Pedro, saiba que você não está sozinho: o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná entrou com ação civil pública contra a ABNT e o Inmetro para acabar com a padronização e autorizar a venda dos plugues antigos. A justificativa: a padronização foi equivocada e mal-comunicada à população.

O procurador da República Sérgio Cruz Arenhart acredita que os novos plugues vão contra a tendência de padronização internacional — ou seja, o "tridente do capeta" é mais um maldito plugue diferente no mundo. Além disso, segundo Arenhart, o consumidor precisa arcar com várias despesas, trocando tomadas e comprando adaptadores caros — situações pela qual o Pedro está passando agora, enquanto reforma o apartamento.

Mas os novos plugues não são problema apenas para quem se preocupa com gadgets:

Para Arenhart, o maior problema ficará por conta de quem precisa de equipamentos importados. "Clínicas de saúde, que utilizam equipamentos como um aparelho de raio X, [terão] que providenciar um adaptador. Além de custo para o usuário, isso também elimina a justificativa usada para viabilizar a padronização imposta pelo Inmetro, que teria como foco principal a segurança do usuário", afirma.

O Inmetro se defende, dizendo que o padrão foi criado para evitar acidentes e incêndios; além disso, os fabricantes e comerciantes tiveram mais de três anos para se adequarem, e só 20% dos aparelhos domésticos precisariam de adaptadores. Mas o novo padrão parece ter trazido mais problemas do que soluções, não? [Paraná Online via MPF-PR; valeu César!]

Sair da versão mobile