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Made in Brazil Na Copa de 2014, eu quero imprimir o meu ingresso

Tirei uns dias de férias aqui em Barcelona (o Mobile World Congress era mais ou menos parte das férias, para vocês verem como nerds se divertem). Além de todas as loucuras de Gaudí, precisava ver um jogo do time favorito de quem joga Fifa. E fiquei meio impressionado com a praticidade da tecnologia na hora de comprar ingressos. O esquema é surpreendentemente simples: fui no site, comprei, imprimi numa lan-house e saí pra lá meia hora antes do jogo. Tudo deu certo. Funcionaria por aqui?

Tirei uns dias de férias aqui em Barcelona (o Mobile World Congress era mais ou menos parte das férias, para vocês verem como nerds se divertem). Além de todas as loucuras de Gaudí, precisava ver um jogo do time favorito de quem joga Fifa. E fiquei meio impressionado com a praticidade da tecnologia na hora de comprar ingressos. O esquema é surpreendentemente simples: fui no site, comprei, imprimi numa lan-house e saí pra lá meia hora antes do jogo. Tudo deu certo. Funcionaria por aqui?

Difícil dizer. Aqui parece que rumamos na contramão da praticidade, para brigar contra cambistas (não os vi por aqui, aliás). A cada show que vou o ingresso é algo mais moderno e "seguro": há o bilhete personalizado e intransferível, ou com marca d’água, uma espécie de cartão com fita magnética… Tudo para evitar a falsificação e a vida dos cambistas. Agora, um ingresso que você imprime e é isso? Que atrasado, não?

Na verdade é algo atrasado para o bem, como deveria ser. Em outras palavras: prático. A experiência de compra é bem moderna. O detalhe mais legal é que no site para compra de ingressos, você pode pesquisar setor por setor, ver quais cadeiras exatamente estão disponíveis, e checar uma foto de como é a visão do campo do assento escolhido. O meu era assim:

A chegada ao estádio é tranquilíssima, já que há dezenas de entradas – no ingresso, você sabe exatamente por onde subir para chegar à sua fileira. Não há empurra-empurra, não há filas, a segurança é rápida e prática, sem baculejos ou detectores de metais: fui lá com uma mochila, o guarda perguntou o que tinha dentro, respondi que era a câmera, abri e mostrei-a em um dos compartimentos. Ele me deixou passar, junto de um enorme grupo de crianças, o que é sempre bom ver.

Aliás, poder levar uma câmera cara pro estádio sem receio já é quase um prazer por si só. Tirei fotos bem bacanas com a minha GH1, como essa no momento que o Henry estufa a rede em uma cobrança de falta: 

 

Parece meio off-topic, mas com a chegada da Copa do Mundo, há uma grande discussão por aqui sobre a burocracia para a compra de ingressos. O FAQ no site da Fifa é insanamente longo, há um monte de poréns. Será que é preciso tanta burocracia e tecnologia de segurança para dar certo? No Brasil, nunca vi uma compra de ingressos online fácil. Ou há uma taxa de conveniência absurda, ou é necessário ser sócio-torcedor, ou não dá para escolher lugar… Os clubes e promotores de evento esquecem que antes (ou junto) da segurança é preciso ter comodidade e praticidade na compra de ingressos – e isso, pra começar, tem que ser uma experiência agradável.

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