Made in Brazil Panasonic trará as melhores TVs do mundo para o Brasil. Testamos

Essa foto não faz justiça, mas acredite: o azul-radioativo do Dr. Manhattan nunca me pareceu tão azul quanto nessa TV da Panasonic, proclamada por quem entende do assunto como a melhor TV de todas com seus pretos pretos, tipo buraco-negro pretos. Fui convidado e testei em primeiríssima mão essa belezinha, conhecida carinhosamente por TH 65VX100, que chega ao mercado brasileiro (para poucos) até o fim do ano. A empresa japonesa, que com a saída da Pioneer do mercado virou a favorita absoluta dos videófilos, tem outra TV de Plasma na manga para o público mais exigente: a finíssima TC P54Z1, que além de consumir bem menos eletricidade e ter um painel anti-reflexivo, recebe o sinal de alta-definição sem fios. Tipo mágica, saca? Fotos e mais impressões em mais.

Essa foto não faz justiça, mas acredite: o azul-radioativo do Dr. Manhattan nunca me pareceu tão azul quanto nessa TV da Panasonic, proclamada por quem entende do assunto como a melhor TV de todas com seus pretos pretos, tipo buraco-negro pretos. Fui convidado e testei em primeiríssima mão essa belezinha, conhecida carinhosamente por TH 65VX100, que chega ao mercado brasileiro (para poucos) até o fim do ano. A empresa japonesa, que com a saída da Pioneer do mercado virou a favorita absoluta dos videófilos, tem outra TV de Plasma na manga para o público mais exigente: a finíssima TC P54Z1, que além de consumir bem menos eletricidade e ter um painel anti-reflexivo, recebe o sinal de alta-definição sem fios. Tipo mágica, saca? Fotos e mais impressões em mais.

Antes que eu me esqueça e para quem não sabe: as boas TVs de Plasma (caso das duas) têm a melhor imagem e o melhor contraste (em resumo: são melhores), não importa o que aquele vendedor do Extra com seus truques de luzes diga. Então vamos direto às novidades dos dois modelos que a Panasonic quer trazer especificamente para o público de nicho.

TH 65VX100 tem 65 polegadas e usa uma versão melhorada do painel das celebradas Pioneer Kuro. O contraste estático (real) é 60.000:1. Para efeito de comparação, um bom monitor de PC tem taxa de 3.000:1. Há um modo que simula muito bem os 24 fps de filmes em blu-ray e a qualidade de imagem, de forma geral, é absurdamente rica. Se você não gostar dos perfis de fábrica, há uma quantidade enorme de ajustes de cor possíveis. Dá para gravar na memória da TV 16 padrões diferentes, que você pode nomear, tipo paleta Speed Racer sem epilepsia.

Na parte de trás há um esquema que o dono pode escolher e trocar as conexões (que ficam viradas para baixo, ótimo para pregar na parede), então a TV pode ter 5 HDMIs, 2 entradas de PC, ou 3 vídeo-componentes, a gosto e necessidade do freguês (detalhe na galeria). A VX100 é um monitor, o que significa que ela não tem alto-falantes embutidos. Também, por R$ 32 mil (preço estimado quando vier), supõe-se que o dono tem um home-theater decente. É, pois é, ela custa R$ 32 mil. Pelo preço, pra mim e para muitos, é de fato a TV dos sonhos (do tipo que só fica nos sonhos).

Por R$ 24 mil, a TC P54 Z1, de 54 polegadas, é bem mais acessível. Comparativamente. Na real ela me deixou até mais impressionado. A assessoria da Panasonic me deixou levar coisas para testar, e como o PS3 não coube na mochila, levei o Blu-ray do Watchmen mesmo. Vejamos como ficou o doutor Manhattan nela:

Nada mau. A Z1 tem duas pré-configurações muito boas para filmes, a THX (ela é certificada e usa essa calibragem) e uma desenvolvida pela Panasonic depois de estudar as paletas usadas pelos principais estúdios de cinema. Neste padrão (esqueça a configuração "cinema" da sua TV) a imagem realmente ficou com cores vibrantes e um preto profundo – um pouco menos que a outra (contraste 40.000:1), mas igualmente impressionante para olhos menos treinados. Na verdade, a partir desse nível de contraste, o que vai fazer toda a diferença é a calibragem. E nisso a Z1 é excelente.

A prima dessa TV foi eleita a nova rainha das HDTVs pelo HD Guru. Além da alta qualidade de imagem (com uma tela bem menos reflexiva que a minha TV de plasma, uma Viera de geração anterior), o grande mimo é um set-top box que vem junto e manda o sinal full-HD diretamente a Z1. O gadget tem uma grande quantidade de entradas como um receptor de home theater, e pode ficar a até 10 metros do televisor. Como o único fio, no caso, é o de força, dá para montá-la como uma bandeira num pedestal, girando-a conforme a necessidade. Niiiice.

O design é um ponto forte da Z1: sai o black piano, entra um prata-aço que me agradou. Com cerca de uma polegada de espessura, ela é mais fina que as concorrentes de LED – rivais também no preço. Ela é perfeita para jogadores de videogame porque além de, como outras plasmas, ter 600 hz de refresh rate e tempo de resposta de 0,001 ms, a configuração "game" na TV tem uns filtros para evitar o burn-in (quando a imagem fica marcada na tela depois de muito tempo parada). Se a mancha insistir em ficar lá, há uma opção de "varrer" a tela com uma faixa branca para limpar os pixels marcados. Parece funcionar bem.

Como está ficando cada vez mais comum nas TVs high-end, a da Panasonic conversa com a internet através do Viera Cast. Isso significa que, nos EUA, dá para fazer streaming de filmes em HD diretamente da Amazon TV, na Alemanha vê-se jogos de futebol, no Japão, programação da TV (sem TV a cabo) e, no Brasil… Não se sabe o que vem além do Youtube. Deve rolar alguma parceria do tipo Samsung-Terra TV, mas nada certo, por enquanto. Ligada à rede, a Z1 puxa coisas do computador, mas se você tem mais de R$ 20 mil para fazer isso, supomos que já há um PS3 ou Xbox 360 encarregado da tarefa.

TH65VX100:

TCP54Z1:

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