Made in Brazil Primeiras resenhas em português do N900: mais tablet do que celular

Nossos amigos do Giz US ainda não receberam um N900 para avaliar. Aqui no Brasil ainda leva um tempo para chegar. Mas já há alguns reviews e previews rolando na blogosfera brasileira, de quem trouxe o aparelho de fora. O veredicto até agora? O desejo de consumo criado pela Nokia, depois do malsucedido N97, realmente está mais para minitablet do que para smartphone. Para o bem e para o mal.

Nossos amigos do Giz US ainda não receberam um N900 para avaliar. Aqui no Brasil ainda leva um tempo para chegar. Mas já há alguns reviews e previews rolando na blogosfera brasileira, de quem trouxe o aparelho de fora. O veredicto até agora? O desejo de consumo criado pela Nokia, depois do malsucedido N97, realmente está mais para minitablet do que para smartphone. Para o bem e para o mal.

No fim de outubro o pessoal do Free Bird fez um raio-x completíssimo do N900. Eles dizem que a qualidade de áudio do tocador é bastante superior ao do 5800 (é "covardia comparar"), tudo funciona muito rápido, a tela tem ótima resolução e é visível até contra o sol, mas a bateria é muito menor do que deveria ser e a falta de botoes físicos incomoda. Há uma certa empolgação pelo texto e senti falta de comparação com a experiência de aparelhos não-Nokia.

Já o Marcelo Araújo, que escreveu hoje para o Digital Drops, avaliou mais a experiência de uso – o que pra mim é o mais importante, diga-se. Desde antes de ligar, Marcelo viu no N900 algo que não é exatamente um celular:

Ao abrir a caixa e tirá-lo do seu “berço”, vi logo que era pesado e grosso demais para um telefone. Ao ligar e começar a usar vi que não podia considerá-lo um telefone, mas um internet tablet ou computador de bolso, algo assim.

O tablet (?) da Nokia tem quase 200 gramas e é bem gordinho. E não é só por isso que ele parece ser menos celular: todos os aplicativos rodam no modo paisagem, a não ser o discador. Ou seja: a idéia parece ser que você fique com ele na posição de "notebook", com o teclado aberto. Um negócio legal: o N900 do Marcelo reconheceu a rede doméstica quando estava no Wi-Fi e ele pôde ver vídeos que estavam no computador, sem muitas configurações. Legal, não?

Por todos os lados, o que mais impressiona é, de longe, a capacidade do navegador. Com suporte a Flash 9.4, roda-se o Wave, Youtube e coisas complexas como sites de bancos. Há histórico, possibilidade de abrir várias janelas sem afetar muito a performance. Como resumiu o DD: "O browser roda igual ao do meu notebook".

Será o suficiente para destronar iPhone e Milestone? Nah. Quanto mais eu leio, mais eu me convenço de que, como reconhece a própria Nokia, o N900 não está exatamente concorrendo com os outros. Mas é um gadget interessantíssimo. Se você não quiser esperar (sentado) ele chegar aqui e pretende comprar diretamente dos EUA, onde ele custa US$ 650 (US$ 550 em algumas lojas) seja rápido e compre assim que avistar um, já que ele está esgotado em vários lugares, como na Amazon.  

Leia mais no [Digital Drops e Free Bird]

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