Made in Brazil Projetor para escolas desenvolvido no Brasil tem computador integrado

Aqui no Giz a gente é fã de ideias geniais e eficazes. Como este projetor ProInfo, que é fácil de usar, tem design bem elaborado e vem com um computador dentro, com Linux, porta Ethernet e Wi-Fi. Ele foi desenvolvido 100% no Brasil, e já está em teste em diversas escolas públicas de todo o país.

Aqui no Giz a gente é fã de ideias geniais e eficazes. Como este projetor ProInfo, que é fácil de usar, tem design bem elaborado e vem com um computador dentro, com Linux, porta Ethernet e Wi-Fi. Ele foi desenvolvido 100% no Brasil, e já está em teste em diversas escolas públicas de todo o país.

A ideia veio do secretário de Educação à Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky: o desafio era criar um projetor para escolas que fosse fácil de usar, prático e que não custasse muito (até R$2.000). A ideia foi patenteada pelo governo e a Fundação Certi, da Universidade Federal de Santa Catarina, desenvolveu vários protótipos até chegar neste projetor-computador.

     

O projetor de 2.500 lumens usa tecnologia LCD e tem dois alto-falantes de 3W RMS cada, que podem ser usados como amplificador também, para o professor não cansar as cordas vocais. O ProInfo foi projetado para ser instalado até em cima de uma carteira escolar, e impressiona pelo design com atenção aos detalhes: por exemplo, o exaustor fica na parte da frente do projetor — ou seja, em direção à lousa, não aos alunos.

Por dentro, o ProInfo tem processador Atom 330 dual-core de 1,6 GHz, 1 GB de RAM, 4 GB de SSD, além de leitor de DVD, duas portas USB, Ethernet e Wi-Fi — ele tem até uma antena Wi-Fi dobrável. Ele ainda vem com teclado e minimouse. Ou seja, dá pra exibir uma apresentação guardada em pendrive para a classe, ou um site na internet, ou um CD-ROM educacional, por exemplo.

E tudo isso é fácil de usar: o computador roda uma versão especial do Ubuntu, que lida automaticamente com mídias inseridas no projetor (CDs, pendrives) e permite a conexão à internet. Não só: o projetor tem um programa que envia as condições do aparelho para uma central de controle, que monitora os projetores espalhados pelo país.

O mais legal de tudo: a ideia não só já saiu do papel — 400 protótipos estão em teste atualmente em várias escolas públicas do Brasil — como o Ministério da Educação quer fazer uma grande licitação já no ano que vem, comprando projetores de fabricantes interessados em investir no ProInfo, para levá-los oficialmente às escolas públicas.

Minha única preocupação é com os professores: espero que eles estejam preparados para usar o computador na sala de aula, afinal só tecnologia não melhora a qualidade do ensino — o treinamento é fundamental. Mas não há dúvida de que a ideia é genial, e quero ver este projeto inovador ir pra frente. [Zumo]

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