_Apple

Made in Brazil Qual o tamanho da Apple no Brasil?

A Apple é um empresa que gera admiração (e ódio) como nenhuma outra. Aqui no Giz falamos um bocado sobre seus produtos, mas sabemos que eles não são para todo mundo muito em parte por causa do preço aqui no Brasil. A empresa de Cupertino nunca revelou números sobre o tamanho da sua operação no País, mas já disse que somos um "mercado complicado" por causa dos impostos. A Folha de hoje fez uma reportagem interessante em que junta estimativas de especialistas e parceiros para descobrir a fatia da maçã no mercado brasileiro de computação. Não se sabe o tamanho exatamente hoje. Mas parceiros dizem que a empresa tem 2% do mercado de computadores brasileiros, o que dá 50 mil máquinas vendidas por ano. 

A Apple é um empresa que gera admiração (e ódio) como nenhuma outra. Aqui no Giz falamos um bocado sobre seus produtos, mas sabemos que eles não são para todo mundo muito em parte por causa do preço aqui no Brasil. A empresa de Cupertino nunca revelou números sobre o tamanho da sua operação no País, mas já disse que somos um "mercado complicado" por causa dos impostos. A Folha de hoje fez uma reportagem interessante em que junta estimativas de especialistas e parceiros para descobrir a fatia da maçã no mercado brasileiro de computação. Não se sabe o tamanho exatamente hoje. Mas parceiros dizem que a empresa tem 2% do mercado de computadores brasileiros, o que dá 50 mil máquinas vendidas por ano. 

Mesmo sendo uma participação pequena, em números absolutos, os especialistas ouvidos pela reportagem são bem otimistas. As vendas de notebooks e desktops estariam crescendo a pelo menos 20% ao ano. A expectativa é que o crescimento continue.

Num primeiro momento, a meta é aumentar a participação da Apple entre os consumidores das classes A e B ao trocar suas máquinas que rodam com o sistema Windows pelas da Apple. "Com o parcelamento, já estamos vendendo até para a classe C", diz Sé. Os parceiros da Apple estimam que com 3% de mercado já seria possível nivelar os preços com os da concorrência. "É uma questão de escala", diz Grings, da iPlace.

Ou seja: quer que o Macbook que você namora fique barato? Compre um. Faz sentido? Sim. 

A verdade é que a "taxa Apple", que comentamos há um ano, vem caindo a olhos vistos. Os Macbooks estão longe de serem considerados baratos, mas a diferença de preço em relação ao mesmo produto no exterior já é menor que marcas concorrentes. Comparamos com os da Sony, que cobra no Brasil em média o triplo do valor de seus produtos nos Estados Unidos. Mas certamente não é só a japonesa, que tem a fama de careira. Pegue um Dell bem configurado nos EUA e compare com a versão brasileira: ele é pelo menos o dobro do preço do valor convertido.  Já um Macbook padrão é achável a R$ 2.600 aqui, custando US$ 999 nos EUA. Caro, mas levemente mais razoável.

Mesmo assim, vocês acham que a Apple crescerá muito no mercado de computadores pessoais no Brasil? Eu tenho impressão que o foco dela é outro. iPhones, iPads e iPods custam menos e já conquistaram o imaginário brasileiro. É aqui que ela deveria focar seus esforços. Vai que a marca decola no Brasil e ganhamos uma loja bonita no Rio. [Folha – restrito a assinantes; fotomontagem por Marina Val] 

Sair da versão mobile