Made in Brazil Vaio X, o netbook anoréxico com bateria monstruosa, chega ao Brasil

  Menos de um mês depois de lançá-lo mundialmente, a Sony trouxe seu Vaio X para o Brasil. Com 760 gramas e 1,36 cm de espessura, tela com iluminação por LED e duração inacreditável de bateria, ele testa os limites do conceito de netbook. Meu (até então fino) Dell Mini 10, colocado ao lado para efeito de comparação hoje, se jogou da bancada depois da foto, adolescente com complexo de gordo que é.

Menos de um mês depois de lançá-lo mundialmente, a Sony trouxe seu Vaio X para o Brasil. Com 760 gramas e 1,36 cm de espessura, tela com iluminação por LED e duração inacreditável de bateria, ele testa os limites do conceito de netbook. Meu (até então fino) Dell Mini 10, colocado ao lado para efeito de comparação hoje, se jogou da bancada depois da foto, adolescente com complexo de gordo que é.

A mágica do peso se deve em grande parte ao chassi em fibra de carbono e à tela de LED de 11,1”. Há uma pequena lombada para a bateria de 6 células, que aguenta 17 horas em horas-Apple. No mundo real, com internet ligada e assistindo vídeos, o bicho chega a impressionantes 9h49 minutos segundo a Laptop Magazine. Nove horas e quarenta e nove minutos, amiguinhos. Dá para você levar o negócio pra praia e ver a trilogia do Senhor dos Anéis quase inteira, perdendo a meia hora final – o que é ainda melhor.

Em vez do clássico combo Atom N270 1,6 Ghz + 1 GB de RAM + HD de 160 GB o Vaio X traz o processador Atom Z540 de 1,86Ghz, 2 GB de RAM DDR2 e SSD de 128 GB. Webcam, leitor de cartões, 2 portas USB, Ethernet e saída VGA: o básico. Uma saída HDMI não faria mal.

 

Há alguns pequenos problemas. O primeiro é óbvio: segundo relatos da própria Laptop Mag, ele obviamente esquenta um bocado. Outra: a versão que a Sony escolheu trazer para o Brasil não tem o melhor processador disponível (nos EUA, é possível comprar o Vaio X com o Z550, de 2GHz); não há GPS e 3G, imagino que pela dificuldade de certificar o dispositivo com a Anatel.

E há um grande problema: o preço. Sim, eu sei que é ultra high-tech, que eu senti calafrios ao manuseá-lo e que ele vai ser comprado por pessoas com muito dinheiro que estiverem passando pela loja-conceito da Sony no shopping Cidade Jardim. Mas, mesmo assim, é indecente. R$ 6.999. Sete mil Reais. Essa é a maneira deles traduzirem o preço de US$ 1.499 nos EUA. Para efeito de comparação, a Apple, que tem a famosa taxa, cobra aqui no Brasil R$ 4.999 pelo Macbook Air mais simples, que tem o mesmo preço do Vaio X lá fora. Por que, Sony?

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