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Made in Brazil Xperia X10 chega ao Brasil no fim de abril

Processador de 1 GHz, câmera de 8.1 MP, tela de 4 polegadas de alta resolução, interface bacana customizada. No papel ao menos, o Sony Xperia X10 é um dos smartphones com Android mais interessantes que existe. E nós soubemos hoje que o primeiro Sony Ericsson realmente empolgante em algum tempo chegará ao Brasil no fim do mês que vem, provavelmente em todas as operadoras.

Processador de 1 GHz, câmera de 8.1 MP, tela de 4 polegadas de alta resolução, interface bacana customizada. No papel ao menos, o Sony Xperia X10 é um dos smartphones com Android mais interessantes que existe. E nós soubemos hoje que o primeiro Sony Ericsson realmente empolgante em algum tempo chegará ao Brasil no fim do mês que vem, provavelmente em todas as operadoras.

Eu mexi com o X10 brevemente durante o MWC em Barcelona. Ele me pareceu rápido, mas não insanamente rápido como o HTC Legend ou o Desire, apesar de ter o potente processador Snapdragon de 1 GHz. Ele não dá a sensação de ser tão tijoludo quanto o nosso querido Milestone (tem o mesmo peso do iPhone 3GS) por causa do design interessante, retangular e côncavo e o vídeo feito nele realmente impressiona (não havia condições ideais para testar as fotos).

Em termos de software, o que o faz diferente dos outros Android são duas interfaces proprietárias da Sony Ericsson. O primeiro é o Timescape, uma espécie de Motoblur mais interessante que agrupa todas as atividades dos seus contatos, como e-mails, SMS, updates no Twitter e Facebook junto de fotos maiores. Ele usa uma papagaiada meio 3D como alguns telefones da LG – o que francamente acho desnecessário, mas impressiona as pessoas. 

O outro plus a mais do X10 é o Mediascape, uma biblioteca de mídia que dá de 10 a zero no player padrão – e sem-sal – do Android. Com uma tela de 4 polegadas com resolução de 848 x 480 (a mesma do Milestone o dobro da do iPhone 3GS)  e saída para headphone padrão de 3.5mm, dá para considerar ver alguns videozinhos no gadget.

 

O maior porém do X10 é que ele deve vir com o Android 1.6, e não o 2.0 como o Milestone ou 2.1 dos mais recentes Nexus One, Legend e Desire. Com isso, nada de comandos por voz, navegador do Google curva a curva ou multitoque em seus programas. Até o limite de cores (65 mil no Android 1.6 contra 16 milhões no 2.0) é capado por causa do sistema operacional. Ainda dá tempo da Sony consertar isso antes do lançamento por aqui. De todo modo, a atualização do Android está nos planos mesmo que ele chegue às lojas com a versão antiga do robozinho.

Inicialmente só teremos a versão preta por aqui no fim de abril/início de maio. Em junho, chega a branca. E pouco depois, o filhote do X10, o Mini (o Dext da Sony) aparecerá em terras brasileiras. Falta definir o preço, algo fundamental para o sucesso do X10. Com o Milestone, talvez o maior concorrente, custando R$ 1.499 desbloqueado na TIM, o povo da Sony vai ter de rebolar para colocar uma etiqueta plausível no celular. Esperamos de coração que ele não custe o absurdo que foi o X1, um pedaço de hardware bastante interessante com o terrível Windows Mobile 6.1 que saía (pouco) da loja ao custo de 3 rins. [Sony Ericsson]

 

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