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Filho reclama e mãe processa Nintendo por causa de defeito no controle do Switch

O Joy-Con drift é um defeito recorrente nos controles do Switch. Uma mãe resolveu processar a Nintendo por isso.

Nintendo Switch Lite acima do Switch convencional

Foto: Gizmodo

Se você tem um Switch ou já pesquisou um pouco sobre o console, deve ter ouvido falar do temido fenômeno conhecido como “Joy-Con drift”. Ele é um defeito que faz o controle ficar maluco: o que acontece na tela não corresponde aos comandos. Uma criança, aparentemente, ficou de saco cheio disso. O garoto chamou a mãe e agora os dois estão processando a Nintendo por causa do problema.

O Joy-Con drift é um defeito generalizado que afeta a função dos joysticks do Nintendo Switch. A queixa que foi apresentada na segunda-feira (6) no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia e alega que a Nintendo tinha conhecimento do problema “por anos e ainda não fez nada para corrigi-lo adequadamente ou alertar os consumidores de sua existência”.

As entradas malucas no controle também não se limitam ao modelo mais antigo; o problema também vem atormentando quem comprou o Switch Lite. Na verdade, os usuários têm reclamado do problema há tanto tempo que a queixa desta semana nem é a primeira ação coletiva sobre isso.

Este último processo foi movido por uma mulher da Califórnia — em nome dela mesma, de seu filho e de outros consumidores igualmente insatisfeitos de todas as idades — que comprou um Nintendo Switch em dezembro de 2018 e trocou o conjunto de controles Joy-Con em junho de 2020, sendo que dois deram defeito.

O Switch em si é vendido por US$ 300, enquanto os Joy-Cons de reposição são vendidos por US$ 80 o par. A queixa diz que, se ela soubesse do problema, “não teria comprado o Nintendo Switch ou controles adicionais, ou teria pago substancialmente menos por eles”.

Em particular, o processo tem como alvo o fato de a Nintendo não notificar os usuários de qualquer forma significativa, seja na embalagem ou por meio de qualquer tipo de marketing. Além disso, a queixa observa que o presidente da empresa, Shuntaro Furukawa, se desculpou pelo problema no início deste ano. No entanto, em vez de remediar o problema, a Nintendo continua a estocar nas prateleiras produtos já defeituosos ou com potencial para apresentar o problema, um movimento que a reclamação caracteriza como “conduta ilegal”.

“O Réu continua a comercializar e vender os Produtos com total conhecimento e sem revelar o defeito do Joy-Con Drift aos consumidores em seu marketing, promoção ou embalagem”, afirma a queixa. “Segundo informação e crença, o Réu teve um motivo financeiro para ocultar o defeito, pois não queria parar de vender os Produtos e/ou precisaria gastar uma quantia significativa de dinheiro para sanar o defeito. Apesar das declarações falsas do Réu quanto à funcionalidade dos Produtos, o Réu poderia ter facilmente divulgado o defeito a consumidores em potencial de várias maneiras, incluindo na embalagem do produto ou na tela de configuração”.

Pedimos para a Nintendo comentar o caso, mas ela não respondeu imediatamente

O processo pede US$ 5 milhões por danos. Se perderem no tribunal, ou se este processo for para arbitragem como o anterior, sempre há a opção de simplesmente substituir totalmente os joysticks do Switch, como um hacker demonstrou recentemente. Mas, sabe, a Nintendo bem que poderia simplesmente resolver o problema de vez.

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