Tecnologia

MARIA: STF usará IA para gerar textos e agilizar serviços

Corte deve ter aumento na eficiência dos serviços internos; presidente do STF ressaltou que IA não vai tirar responsabilidade de juízes e servidores
Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

O STF (Supremo Tribunal Federal) apresentou a MARIA (Módulo de Apoio para Redação com Inteligência Artificial), uma ferramenta de inteligência artificial generativa que auxiliará a Corte na produção de textos. Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, a tecnologia é resultado do “compromisso do Supremo com a modernização e utilização de inteligência artificial”.

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A nova ferramenta auxiliará o STF resumindo o entendimento de ministros sobre as matérias apreciadas em plenário. Isso inclui sumarizar relatórios de ministros em Recursos Extraordinários e em Recursos Extraordinários com Agravo, além de realizar a análise inicial de processos de reclamação.

O projeto começou em novembro do ano passado, quando o STF lançou um edital para que empresas de tecnologia apresentassem soluções para otimizar os processos internos. Ao todo 20 organizações participaram, das quais o tribunal selecionou seis.

Agradeço a essas empresas pela contribuição com o talento, tempo e recurso. Destaco, especialmente, a EloGroup, que cedeu os direitos do código-fonte e de todos os componentes desenvolvidos, o que permitiu que a solução fosse incorporada e a evolução tratada pela nossa própria equipe”, afirmou Barroso.

Atualmente, o sistema de inteligência artificial já está em operação. Ele utiliza uma tecnologia conhecida como Galileu-IA, desenvolvida pela equipe técnica do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRE-4).

A expectativa é que, com a implementação da MARIA, a Corte tenha um ganho significativo de eficiência. Isso porque a tecnologia automatizará tarefas repetitivas como a elaboração de relatórios, por exemplo. Desta forma, os servidores poderão se dedicar a tarefas que demandam mais atenção.

O presidente da Corte ressaltou que a ferramenta de inteligência artificial é apenas um auxílio. Ou seja, a redação final de textos segue sob responsabilidade dos ministros e demais servidores do STF.

Além disso, o ministro ressaltou que o uso da tecnologia não dispensa o trabalho dos juízes.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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