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O mês de novembro foi péssimo para o bitcoin e outras criptomoedas

Bitcoin e outras criptomoedas, como XRP e ether, tiveram um novembro terrível com US$ 70 bilhões de dólares sendo varrido do mercado, conforme reportou a CNBC nesta sexta-feira (30). • DJ Khaled e boxeador Floyd Mayweather Jr. são acusados de promover criptomoeda fraudulenta A “cotação” do bitcoin fechou em US$ 3.878 na sexta, bem menos […]

Dan Kitwood/Getty Images

Bitcoin e outras criptomoedas, como XRP e ether, tiveram um novembro terrível com US$ 70 bilhões de dólares sendo varrido do mercado, conforme reportou a CNBC nesta sexta-feira (30).

DJ Khaled e boxeador Floyd Mayweather Jr. são acusados de promover criptomoeda fraudulenta

A “cotação” do bitcoin fechou em US$ 3.878 na sexta, bem menos que os US$ 6.000, que algumas pessoas insistiam ser o menor valor a ser atingido pela moeda. Isso é 80% menor que o valor de dezembro de 2017, quando a criptomoeda atingiu a alta de US$ 19.783. Durante a manhã de sábado (1º), o valor estava em US$ 4.230, embora o CEO da Genesis Global Trading, Michael Moro, tenha dito que “não estava claro se esse seria o menor valor a ser atingido pela criptomoeda ou um breve período de consolidação antes da próxima baixa…os compradores ainda estão mantendo algum dinheiro, caso caia mais.”

Segundo a CNBC, o mês de novembro também foi ingrato para outras criptomoedas:

A capitalização de mercado de todas as principais criptomoedas levou um tombo de US$ 70 bilhões no mês, segundo o CoinMarketCap.com. XRP, a segunda maior criptomoeda do mundo, caiu 18% em novembro, embora a moeda ether tenha caído 43% do mesmo período.

A CoinDesk ainda acrescentou:

A maior cripotomoeda do mundo começou novembro com um preço médio nas exchanges de US$ 6.341, mas às 0:00 UTC de 1º de dezembro, a moeda estava sendo negociada a US$ 3.964, segundo o índice de preços da CoinDesk.

Como está, a queda de quase US$ 2.400 no preço do bitcoin criou um desempenho mensal de -37,4%, que é o pior já registrado desde agosto de 2011, quando caiu de US$ 8 para US$ 4,80 com uma queda de 40%, segundo o CoinDesk Bitcoin Price Index (BPI).

Como notou a Bloomberg neste mês, parece que muitos dos mineradores de bitcoin jogaram a toalha durante o mês de novembro, com estrategistas do JPMorgan Chase escrevendo em um relatório que “os preços caíram a um ponto em que a mineração passou a se tornar desvantajosa para alguns”:

A taxa de hash da rede bitcoin, uma forma de medir o poder dedicado à mineração da moeda digital, caiu 24% após a maior alta do fim de agosto a 24 de novembro, segundo o blockchain.com. Embora o declínio possa ter resultado na migração de mineradores para outras criptomoedas, o JPMorgan Chase & Co diz que algumas pessoas na indústria estão perdendo dinheiro após a queda do bitcoin.

Mineradores de bitcoin usam hardware dedicado para confirmar as transações na rede, e eles obtêm moedas como recompensa no processo. Mesmo com a queda dos preços de 2018, os mineradores mantiveram a capacidade pelo menos até agosto. Mas mineradores menores estão sofrendo; por exemplo, a Bloomberg notou que o preço de equilíbrio do equipamento Bimain’s Antiminer S9 [uma máquina de mineração potente] era estimado em US$ 7.000 em 16 de novembro, segundo um relatório da Fundstrat Global Advisors”, embora em alguns países a eletricidade possa ser mais barata. A Bloomberg informou que alguns títulos podem se beneficiar, se pequenos mineradores forem forçados a deixar o ramo  e “assumindo que o preço do bitcoin não caia tão rápido.”

No entanto, nem todos os sinais são ruins para as criptomoedas: a SEC (Securities and Exchange Comission) aumentou a fiscalização contra fraudadores e golpistas, enquanto a Intercontinental Exchange, Nasdaq e VanEck estão planejando lançar cotação futura de bitcoin nos próximos meses. O Estado de Ohio, nos EUA, iniciou um sistema para permitir que os negócios possam pagar taxas com cripotomoeda.

[CNBC e Bloomberg]

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