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Mexa-se, GPS: um novo sistema de posicionamento tem você na mira

GPS se espalhou tanto que nós confiamos sempre nele. Mas ele nem sempre é perfeito – então o que aconteceria se uma nova tecnologia conseguisse dar informações mais precisas do que os satélites militares em triangulação no céu? De fato, um grupo de pesquisadores está pensando exatamente nisso, e desenvolveu uma tecnologia nova de posicionamento […]

GPS se espalhou tanto que nós confiamos sempre nele. Mas ele nem sempre é perfeito – então o que aconteceria se uma nova tecnologia conseguisse dar informações mais precisas do que os satélites militares em triangulação no céu?

De fato, um grupo de pesquisadores está pensando exatamente nisso, e desenvolveu uma tecnologia nova de posicionamento chamada Locata. A New Scientist explica:

Em vez de satélites, o Locata usa equipamento terrestre para projetar um sinal de rádio em uma área localizada que é milhões de vezes mais forte que o GPS. Pode funcionar em ambientes fechados e abertos, e os desenvolvedores afirmam que os receptores podem ser encolhidos para caber em um celular tradicional. Até o exército dos EUA, que inventou a tecnologia GPS, assinou um contrato mês passado concordando com testes de grande escala do Locata na Linha de Mísseis de White Sands, em Nova Jersey.

O GPS frequentemente falha em ambientes fechados e cidades grandes: grandes torres de concreto dificultam a chegada do sinal, e ruas apertadas e pedestres fazem a precisão ser problemática. Em contraste, o Locata tem uma precisão de 18 centímetros em qualquer eixo, e afirma ser capaz de diminuir o número para 5. Loucura.

No entanto, a tecnologia ainda está nos seus primeiros dias, e vai precisar de um desempenho impressionante e muito marketing para substituir o GPS. As chances são de que funcione junto com o GPS, criando um sistema híbrido que combina os melhores recursos das duas tecnologias. De fato, isso já existe: a Leica está testando o Jigsaw Positioning System que está sendo usado para guiar perfuração nas minas de ouro na Austrália. O quão rápido isso vai se tornar um produto para o consumo, porém, ainda é dúvida. [New Scientist]

Imagem por Mukumbura sob licença Creative Commons

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