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Michael Bay é o motivo dos Transformers estarem tão complicados

Você tentou montar um Transformer recentemente? Sem o manual de instruções, você tem mais chance de desativar uma bomba nuclear do que fazer um Optimus parecer com um Prime, em vez de um robô de 16 rodas com a cabeça na parte de trás. Mas nem sempre as coisas foram assim. Durante nossa visita à […]

Você tentou montar um Transformer recentemente? Sem o manual de instruções, você tem mais chance de desativar uma bomba nuclear do que fazer um Optimus parecer com um Prime, em vez de um robô de 16 rodas com a cabeça na parte de trás. Mas nem sempre as coisas foram assim.

Durante nossa visita à sede dos Transformers em Providence, Rhode Island, perguntamos ao diretor-sênior de design Josh Lamb sobre isso. Ele concordou com a cabeça, reconhecendo que de geração para geração os brinquedos se tornaram mais difíceis de se montar. Mas quando perguntamos qual foi o ponto chave para essa mudança, o que fez os Transformers mais desafiadores na hora de montar, e mais complicado para usuários, a resposta foi a mesma: os filmes.

“O estilo de referência é tão fenomenal nos filmes, que ficou mais complicado do que era”, disse Lamb. “Agora, estamos nos esforçando para voltar a simplificar, e mais do que simplificar, tornar intuitivo também.”

Qual foi o problema, exatamente? “[Michael] Bay e a ILM (Industrial Light and Magic) fizeram um ótimo trabalho”, disse Lamb. “Mas eles também fizeram mágica”. No filme, as peças do carro podem ser dobradas infinitamente em pedaços menores. Mas e as peças de plástico? Não conseguem.

Pegue como exemplo o Bumblebee. No fim, ele é um Camaro de 1977, o que faz parte de um acordo de licenciamento com a Chevrolet. O que significa que a Hasbro não apenas precisa lidar com os mecanismos normais de transformar um carro em um robô, e de maneira que isso lembre a transformação na tela, mas também precisa garantir que o carro mantenha os detalhes específicos do Camaro de 1977 original. Não é fácil.

E não apenas isso. A equipe precisa igualar a réplica à versão dos robôs do filme e encontrar alguma aproximação com a transformação vista nas telas, o que nem sempre é possível. “Se o pára-choque não está no peito”, diz Lamb, “e as portas não estão atrás, não é o Bumblebee.”

Mas eles encontraram uma forma de resolver isso. “Estamos definitivamente orgulhosos com eles quando vemos prontos,” diz Lamb. “Os modelos do filme foram os mais precisos e realistas que já produzimos.” No fim, os brinquedos do filme usaram mais pontos de articulação e partes removíveis do que qualquer geração anterior. Mas eles também era incrivelmente difíceis de se montar. “Você volta para o Optimus Prime da Geração 1 [a amada primeira geração dos Transformers dos Estados Unidos], e você pode transformá-lo com os olhos fechados quando aprende a fazer.”

Então o que fez voltar a ideia de designs mais intuitivos? Ironicamente, o filme.

“Com o filme, pela primeira vez os Transformers não eram apenas uma linha inteira de personagens, e sim apenas dois, Optimus e Bumblebee”, explica Lamb sobre a necessidade de Transformers mais voltados para crianças. “E nós queremos que bilhões de crianças sejam capazes de pegar qualquer Trasnformer e sair brincando com eles.” Assim, esperamos que eles voltem a ser mais simples.

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