Microsoft diz que também vai atualizar o Edge mensalmente para acompanhar o Chrome
Seguindo os passos do Google, a Microsoft vai acelerar o cronograma de lançamentos de seu navegador Edge e fará atualizações a cada quatro semanas, em vez de seis semanas, anunciou a empresa na sexta-feira (12).
Se você teve um déjà vu ao ler isso, deve ser porque o Google fez um anúncio semelhante na semana passada, no qual afirmava que vai acelerar o ciclo de lançamento do Chrome para — isso mesmo — a cada quatro semanas em vez de seis semanas a partir do terceiro trimestre de 2021.
“Como colaboradores do projeto Chromium, estamos ansiosos para o novo ciclo de lançamento principal de quatro semanas que o Google anunciou para ajudar a entregar essa inovação aos nossos clientes ainda mais rápido”, disse a Microsoft em uma publicação em seu blog.
Dessa forma, os usuários do Edge terão acesso mais rápido aos novos recursos e patches de segurança da Microsoft. Desde 2020, o Edge foi reconstruído no projeto de navegador de código aberto do Google, o Chromium, e, portanto, combinar seu cronograma de lançamento com o do Chrome torna mais fácil manter os dois navegadores sincronizados.
O novo cronograma entrará em vigor com o Edge 94, que está programado para lançamento em setembro. Também seguindo o exemplo do Google, a Microsoft está oferecendo a seus clientes corporativos a opção de um ciclo de lançamentos mais longo e gerenciável, que se traduz em um lançamento a cada oito semanas junto com atualizações de segurança quinzenais para “as correções mais importantes”. No entanto, o ciclo de quatro semanas será o padrão, de acordo com a companhia.
Conforme aponta o Verge, outro navegador popular, o Brave, que também é baseado no Chromium, está se ajustando para se adequar ao novo ciclo de quatro semanas.
A Microsoft parece ter tomado a decisão certa se o objetivo é oferecer uma experiência online mais agradável. Colaborar com o Google parece funcionar muito melhor para o Edge do que tentar brigar de igual para igual com o Chrome, considerando o que isso causou ao seu predecessor, o criticado e muitas vezes ridicularizado Internet Explorer.