Como a Microsoft está ajudando deficientes visuais a aprenderem programação

Em um futuro breve, a programação pode se tornar uma das disciplinas base das escolas. Já existem muitas instituições que incentivam crianças e adolescentes a mergulharem no tema. A Microsoft, por exemplo, lançou o Project Torino em 2017. Trata-se de uma linguagem de programação física que tem como objetivo introduzir a programação para crianças de […]
Jonathan Banks/Microsoft

Em um futuro breve, a programação pode se tornar uma das disciplinas base das escolas. Já existem muitas instituições que incentivam crianças e adolescentes a mergulharem no tema. A Microsoft, por exemplo, lançou o Project Torino em 2017. Trata-se de uma linguagem de programação física que tem como objetivo introduzir a programação para crianças de 7 a 11 anos, especialmente para aquelas que possuem deficiências visuais.

Um dia de aula de programação com adolescentes da Fundação Casa
Este kit usa uma varinha com sensor de movimento para ensinar codificação a crianças

A tecnologia e pesquisa por trás do projeto, que atualmente se chama Code Jumper, até então estava limitada a um programa experimental no Reino Unido. Nesta semana, a companhia anunciou que irá ceder o uso para a American Printing House for the Blind, uma instituição sem fins lucrativos dedicada a pessoas com deficiências visuais.

A intenção é que o grupo leve o Code Jumper para mais regiões. Os planos neste momento incluem os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Índia até o final do ano. A expectativa é que dentro de cinco anos seja possível ter uma atuação global.

O Code Jumper funciona de uma forma muito similar à programação em blocos – como a do Scratch, desenvolvido pelo MIT e utilizado pelo Programaê em projetos como as aulas na Fundação Casa – em que é preciso arrastar e soltar elementos em uma interface, tudo com base em uma determinada lógica.

A diferença do projeto da Microsoft é que, em vez de manipular os blocos em uma tela, existem objetos de plástico que devem ser organizados de uma certa maneira. Utilizando as ferramentas, os alunos podem fazer coisas como composições de músicas.

A ideia é que o Code Jumper não seja voltado apenas para crianças com deficiências visuais – um dos objetivos dos pesquisadores é não isolar os pequenos. A plataforma também pode ser útil para crianças com dislexia e autismo.

[Engadget]

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