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Microsoft lança nos EUA Kin One e Kin Two, celulares para redes sociais

 Depois de muita especulação e anos em desenvolvimento, a Microsoft finalmente mostrou hoje a família Kin de não-smartphones voltados para redes sociais. Previamente conhecidos como Pink e Turtle,  os dois celulares chegam em maio aos EUA (sem previsão para o Brasil) e mostra que a Microsoft está disposta a brigar no crescente mercado de celulares voltados a esses tais de jovens que gostam de ficar no Twitter, mandar fotos ruins para o Orkut e conversar o tempo todo no MSN a um preço mais razoável. Apesar de não serem exatamente da família Windows Phone 7, eles mostram alguns recursos e interface legais - e outros que podem fazer falta.

Depois de muita especulação e anos em desenvolvimento, a Microsoft finalmente mostrou hoje a família Kin de não-smartphones voltados para redes sociais. Previamente conhecidos como Pink e Turtle,  os dois celulares chegam em maio aos EUA (sem previsão para o Brasil) e mostra que a Microsoft está disposta a brigar no crescente mercado de celulares voltados a esses tais de jovens que gostam de ficar no Twitter, mandar fotos ruins para o Orkut e conversar o tempo todo no MSN a um preço mais razoável. Apesar de não serem exatamente da família Windows Phone 7, eles mostram alguns recursos e interface legais – e outros que podem fazer falta.

Qualquer smartphone, com os programas certos, pode ser "voltado para redes sociais". O que algumas empresas estão fazendo – como a Motorola e seu Motoblur em alguns Androids e a Samsung com Corby e Scrapy – é pré-instalar programinhas, dar um design mais jovial aos aparelhos e fazer o marketing em cima de que você deve dividir as suas experiências. 

Nessa onda, os celulares lançados hoje pela Microsoft chamam Kin One e Kin Two. O One, antes chamado de Turtle, é esse bicho arredondado com memória de 4 GB, câmera de 5 MP e tela de 2,6” capacitiva. O Two tem tela maior (3,2”), mais memória (8 GB) e câmera de 8MP. Como especificações querem dizer cada vez menos hoje em dia, o que importa é a interface do bicho:

Como no Windows Phone 7, há quadradinhos que vão sendo atualizados com informações de pessoas ou feeds. Pelo vídeo, você pode misturar um monte de informações e mandar um e-mail, por exemplo. Interessante, mas na prática parece não funcionar tão rapidamente segundo quem testou o bicho.

John Herrman e Matt Buchanan, nossos amigos do Giz US que mexeram nos celulares no lançamento, notaram algumas coisa faltando: não há como ver vídeos no Youtube (nem um aplicativo para isso), não há uma agenda de compromissos, maneira de mandar foto pelo Twitter, qualquer forma de baixar aplicativos em geral e nenhum jogo sincronizado com Xbox Live. Em resumo, é um featurephone com uma interface diferente, mas absolutamente fechada. 

Como eu falei aqui pela ocasião do Motocubo, há um mercado bem razoável pra isso no Brasil – celulares com teclado físico e interface simples para usuários hardcore de redes sociais. A Microsoft disse hoje que não há previsão de trazer isso ao mercado nacional. E, de fato, com celulares com Android cada vez mais baratos, ficaria difícil justificar um aparelhinho desses aqui por qualquer coisa maior que R$ 400. Mas nessa faixa de preço, alguém anima?

 

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