Microsoft: Project Natal é o “objetivo final”

O que é o Project Natal? Um sofisticado controle por movimentos? Uma forma fácil de falar com sua TV? Um novo jeito de usar o Xbox 360 e seu serviço online, Live? Não, para a Microsoft é muito mais.

O que é o Project Natal? Um sofisticado controle por movimentos? Uma forma fácil de falar com sua TV? Um novo jeito de usar o Xbox 360 e seu serviço online, Live? Não, para a Microsoft é muito mais. É um dos objetivos principais da empresa.

Conversamos com Marc Whitten, diretor-geral da divisão Xbox Live da Microsoft, e ele parecia contente em mostrar os novos serviços para o Xbox Live: last.fm, Sky, Facebook e Twitter. Mas esses são apenas atualizações, parte da lenta evolução do Xbox Live para se tornar… algo maior. E dá para ver isso na linguagem corporal de Whitten quando ele escuta "Natal". Antes um pouco formal demais e profissionalmente cordial, Whitten mal se contém na cadeira, com seus olhos brilhando, como uma criança que só quer voltar para seu brinquedo favorito.

E o Natal é precisamente o projeto no qual a equipe do Xbox 360 Live esteve e está trabalhando desde, pelo menos, o desenvolvimento do NXE (provavelmente antes, se pensarmos somente no hardware que o Natal possui). E, de acordo com Whitten, o Project Natal é o passo final da Live:

Você pode ter uma experiência impressionante com o Live sem o Natal e pode ter uma experiência impressionante com o Natal sem o Live. Mas a magia, a revolução, o lugar onde vamos neste mundo social na sala de estar é [Natal e Live] juntos, conectados. Passamos muito tempo pensando como reimaginar o futuro com esta ideia de unir a capacidade de jogar sem controles e o Live.

Na verdade, "objetivo final" ou "zeração" (endgame) fui eu que disse, mas Whitten, tão cuidadoso com as palavras que falava, não pôde evitar e usou minha palavra. Ele vê entretenimento e comunicação convergindo no Live, e vê o Natal como a forma de combinar tudo isso na sua sala de estar.

De fato, se o Natal funcionar tão bem quanto a Microsoft mostrou, é difícil ver esta tecnologia e esta ideia como algo menos que uma revolução. Bem, pelo menos até criarem um Holodeck (do Star Trek) na vida real.

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