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Resolvido mistério que fazia telefones do Garfield aparecerem no mar da França

Por 35 anos, uma comunidade costeira da França tem sido assombrada pelo fantasma de um dos telefones mais icônicos do mundo. Desde a década de 1980, pedaços de telefones do Garfield eram frequentemente vistos em terra firme na Bretanha, deixando moradores e ecologistas intrigados com o fato. Só no ano passado, foram encontradas 200 peças […]

Divulgação/Claire Simonin/Ar Viltansou

Por 35 anos, uma comunidade costeira da França tem sido assombrada pelo fantasma de um dos telefones mais icônicos do mundo.

Desde a década de 1980, pedaços de telefones do Garfield eram frequentemente vistos em terra firme na Bretanha, deixando moradores e ecologistas intrigados com o fato. Só no ano passado, foram encontradas 200 peças do telefone do Garfield, uma praga de cor laranja que cobria o mar da cidade.

Há algumas décadas, este tal telefone era muito popular, até porque o desenho que o inspirava também era um grande sucesso. Adicionando um certo tom de tolice e sarcasmo aos lugares que ocupavam, estes telefones do Garfield ficavam em “sono profundo”, apenas abrindo seus olhos quando recebiam chamadas e voltando a dormir assim que acabava a ligação.

Colecionadores ainda buscam telefones vintage, mas quem mora na costa de Iroise tem pouca dificuldade em achá-los — ou, pelo menos, os estilhaços desses aparelhos laranja.

Os restos dos felinos cansados se tornaram tão onipresentes nas praias da região de Finistère que o grupo antilixo Ar Viltansou recentemente começou usar o telefone como um um emblema da poluição da praia da região, segundo o France Info.

Essa campanha e a cobertura da mídia chamaram a atenção de um fazendeiro local que sabia de onde os telefones vinham.

René Morvan disse ao France Info que ele tinha entre 19 ou 20 anos quando uma grande tempestade ocorreu na década de 1980. Após o fenômeno, ele e seus irmãos foram explorar cavernas que só podiam ser acessadas durante a maré baixa e encontraram um grande contêiner cheio de telefones.

Morvan não retorna à caverna há 30 anos, mas ele conduziu uma equipe de jornalistas e representantes da Ar Vilantsou até o local. A equipe achou peças em um contêiner enterrado num penhasco, além de fragmentos do telefone espalhados pela caverna e presos entre as pedras.

“O mistério foi resolvido”, disse Dominique, um voluntário da Ar Vilantsou, ao France Info. “Encontramos nosso tesouro.”

[France Info via BBC]

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