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Monitores de atividades físicas podem dificultar emagrecimento

Monitores de atividades físicas deveriam nos ajudar a alcançar nossos objetivos, mas quando se trata de se manter motivado, talvez você não possa confiar.

Monitores de atividades físicas deveriam nos ajudar a alcançar nossos objetivos, mas quando se trata de nos manter motivados, talvez você não possa confiar neles.

Num estudo publicado na JAMA, pesquisadores descobriram que os monitores de atividades físicas não ajudaram no emagrecimento a longo prazo. Pelo menos não da maneira que esperavam. Os usuários dos acessórios perderam menos peso do que aqueles que registravam suas atividades manualmente, após um período de dois anos.

No primeiro estágio do estudo, 471 voluntários acima do peso seguiram um plano de perda de peso convencional (incluindo uma dieta de baixa caloria e um registro de exercícios) durante 6 meses. Então, eles foram divididos em dois grupos: uma metade recebeu monitores de atividades físicas e a outra metade precisou fazer registros online, manualmente. Do New York Times:

Depois de 18 meses — e 2 anos depois do começo do estudo — todos os voluntários retornaram ao laboratório para avaliar as diferenças.

A maioria estava mais magra em relação ao início do estudo (embora muitos deles readquiriram um pouco do peso que tinham perdido nos 6 primeiros meses).

Aqueles que não vestiram nenhum acessório para monitorar as atividades estavam, em média, 6 quilos mais magros. Aqueles que usaram monitores, no entanto, estavam apenas 3,5 quilos mais magros.

“Definitivamente estamos surpresos”, disse o líder do estudo, doutor John Jakicic, ao The New York Times.

Jakicic tem diversas teorias para explicar o porquê os participantes que usaram os acessórios estavam pesando mais e o porquê se exercitaram menos. Mas ele afirma que será necessário mais pesquisas para determinar com precisão como os acessórios afetaram a motivação dos voluntários.

“Descobrimos que permanecem dúvidas sobre a eficácia dos dispositivos e sobre qual é a melhor forma de usá-los para modificar as atividades físicas e os hábitos alimentares”, disse Jakicic num comunicado.

[New York Times]

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