Motorola One Fusion reúne câmeras de outros aparelhos da família e bateria gigante

Desde a chegada do Motorola One, em 2018, a família cresceu muito e quase sempre com modelos bem específicos. O Vision tinha câmera de 48 megapixels; o Macro, lente para tirar fotos de detalhes; e o Hyper, carregamento rápido. O mais novo modelo da linha junta algumas dessas características, processador mais potente e bateria grande: […]
Imagens: Motorola

Desde a chegada do Motorola One, em 2018, a família cresceu muito e quase sempre com modelos bem específicos. O Vision tinha câmera de 48 megapixels; o Macro, lente para tirar fotos de detalhes; e o Hyper, carregamento rápido. O mais novo modelo da linha junta algumas dessas características, processador mais potente e bateria grande: eis o Motorola One Fusion.

O Motorola One Fusion é a versão mais básica do Motorola One Fusion+ lançado mês passado no mercado europeu. Ele tem câmeras mais simples, processador mais antigo e tela de resolução menor.

O novo modelo tem câmera quádrupla, e vários dos componentes já apareceram em outros aparelhos One. O sensor principal tem 48 megapixels (assim como o One Vision), a lente ultrawide tem sensor de 8 megapixels (assim como o One Hyper), a câmera macro tem 5 megapixels (assim como o One Macro) e há um sensor de profundidade de 2 megapixels.

Já deu para entender que é um Megazord de câmeras de outros aparelhos, né?

Vale dizer que o One Fusion+ tem uma câmera principal de 64 megapixels (número que também é encontrado no One Hyper), que talvez ofereça mais detalhes nas imagens.

No design, há também uma diferença entre o modelo padrão e o Fusion+: no aparelho mais caro, a câmera selfie fica em um módulo retrátil (de novo, igual ao do One Hyper) que só sai do aparelho quando necessário; no mais barato, ela fica em um recorte na tela em formato de “V”.

Em relação ao processador, o One Fusion traz um chip Qualcomm Snapdragon 710. Mesmo sendo de 2018, com processo de litografia de 10 nm e clock de 2,2 GHz, ele tem números melhores que o Snapdragon 675 (11 nm e 2 GHz) e que o MediaTek Helio P70 (12 nm e 2 GHz) dos últimos modelos da família One, o que pode resultar em mais velocidade e eficiência energética. O One Fusion+ vem com Snapdragon 730, que é feito com processo de 8 nm, mais moderno.

Por outro lado, RAM e armazenamento estão em linha com o resto da família: 4 GB e 64 GB, respectivamente. A bateria tem capacidade considerável, com 5.000 mAh.

O que talvez desaponte algumas pessoas é a tela, com resolução apenas HD+, que pode ser pouco para suas 6,5 polegadas — são 270 pixels por polegada, segundo os cálculos do GSM Arena, enquanto modelos com tela FullHD+ ficam em torno dos 400 pixels por polegada.

Por outro lado, a combinação de bateria grande, tela de baixa resolução e processador moderno deve dar uma boa autonomia ao aparelho.

O Motorola One Fusion foi lançado na última quinta (2) em alguns países latino-americanos e deve chegar no mês que vem à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos.

No Chile, o aparelho tem preço sugerido de 200 mil pesos chilenos. A título de comparação, o Moto G8 Power chegou por lá a 230 mil pesos chilenos, e por aqui custa R$ 1.800. Se chegar com preço menor do que isso, pode ser um negócio interessante.

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