Motorola prepara novo Lapdock para usuários comuns e outro focado no mundo corporativo

Triste história no mundo da tecnologia: o Atrix foi apresentado na CES, nós amamos o aparelho em si e ficamos impressionados com a proposta do Lapdock, algo que poderia ser o próximo passo da computação móvel, um meio de transformar o smartphone em um notebook. A realidade, infelizmente, se mostrou muito diferente. Apesar do hardware, […]

Triste história no mundo da tecnologia: o Atrix foi apresentado na CES, nós amamos o aparelho em si e ficamos impressionados com a proposta do Lapdock, algo que poderia ser o próximo passo da computação móvel, um meio de transformar o smartphone em um notebook. A realidade, infelizmente, se mostrou muito diferente. Apesar do hardware, o Atrix decepcionou, e o Lapdock ainda está longe de ser o periférico dos sonhos. Mas a Motorola ainda acredita no formato e terá novidades nos próximos meses.

Durante conferência com investidores após os resultados do trimestre, o CEO da empresa, Sanjay Jha, admitiu que um dos principais problemas do Lapdock era o preço. Lá fora ele custa salgados US$ 500, e por aqui a coisa não é muito melhor. Ainda segundo Jha, a Motorola está fazendo diversos estudos e concluiu que a “tração” (quem não gosta de uma palavra marqueteira?) é maior no mundo corporativo. Assim, eles pretendem até o fim do ano lançar um modelo mais “básico” para o usuário final (ou seja, mais barato) e uma versão mais completa para empresas interessadas no formato.

Em partes, fico feliz que a Motorola continue acreditando na causa. Como sempre falou nosso camarada e comentarista Juan Lourenço, o formato pode mesmo ser o futuro da computação — se agora temos smartphones com configuração de notebooks antigos, por que não usá-los como cérebro de uma máquina? Mas há vários problemas que a Motorola precisa corrigir, e não trata-se apenas do preço. A ausência de um padrão universal para diversos smartphones, por exemplo, é fator decisivo: se você trocar de smartphone em um ano, ficará com aquele belíssimo e caro Lapdock servindo de bandeja para seu café da manhã. A versatilidade e as habilidades da máquina também precisam ser revistas; há limitações demais mesmo em tarefas comuns.

Mas, sem dúvida daremos mais algumas chances aos futuros Lapdocks. E esperamos que desta vez eles sejam fabricados no Brasil também, ali em Jaguariúna, e tenham teclado em português — isso pode ser decisivo para diminuição de preço por aqui. Quem sabe essa história ainda não pode ter um final feliz? [Android and Me]

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