“Nanoespaguete”: cientistas ingleses criam macarrão mais fino do mundo
Cientistas da Universidade de Londres, na Inglaterra, criaram o macarrão mais fino do mundo, o “nanoespaguete”, 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano. Só se consegue ver por microscópio. Saiba mais abaixo!
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Echo Dot 5ª geração | O Echo Dot com o melhor som já lançado | Cor PretaO macarrão mais fino do mundo surgiu de um experimento em nanofibras por cientistas do departamento de química da Universidade de Londres.
Conforme um estudo publicado no final de outubro, os cientistas ingleses criaram o “nanoespaguete” através de uma mistura de farinha e ácido fórmico, um conservante comum para alimentos.
Para afinar o macarrão, os cientistas usaram eletricidade para inserir a mistura em uma agulha hipodérmica, que ejetou nanofibras com 372 nanômetros de diâmetro, invisíveis a olho nu.
O “nanoespaguete” pode ser um desafio para os chefs: seu cozimento demanda apenas uma fração de segundos, mas o macarrão mais fino do mundo pode ter aplicações na medicina e na indústria.
Aliás, o processo de fibras tão pequenas já existe, mas, segundo Adam Clancy, co-autor do estudo do “nanoespaguete”, a produção de nanofibras usando amido de plantas traz impactos ambientais.
“O processo que usa amido joga a mistura em materiais corrosivos, dissolvidos em água, enxaguados e jogados no rio”, diz o cientista.
De acordo com Clancy, o processo do “nanoespaguete” evita o impacto ambiental ao triturar grãos para criar farinha e misturá-la com ácido fórmico.
O “nanoespaguete” que surge desse processo pode se transformar em uma pequena “massa” de apenas dois centímetros de diâmetro. Além disso, apesar de não ter um propósito comestível, o “nanoespaguete” é seguro para consumo.
Funções do “nanoespaguete”
Os cientistas não revelaram se já consumiram o “nanoespaguete”, justificando ser um dilema ético revelar autoexperimentação científica. Mas afirmam que a invenção é hipoteticamente “mais mastigável”.
Usando outras matérias-primas, como batatas, a produção do “nanoespaguete” poderia ser ainda mais útil. As batatas possuem mais amidos e menos conteúdo fibroso que a mistura de farinha, possivelmente gerando melhores nanofibras.
Tais materiais poderiam se tornar curativos eficientes, permitindo a passagem de ar e umidade, mas bloqueando bactérias.
Além disso, na medicina, o uso de nanofibras também ocorre no processo de regeneração de tecidos. Outras aplicações, conforme o estudo, são sistemas de filtragem e produção de baterias.
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