Como a NASA vai ajudar a tornar realidade as entregas aéreas por drones

A agência espacial foi encarregada de criar uma rede de controle de tráfego aéreo para veículos não tripulados voando entre 120 m e 150 m de altura.

Há alguns dias, o Google revelou ao mundo seu Project Wing, um projeto para entregar produtos através de drones. É uma ideia semelhante ao Amazon PrimeAir, porém com alguns resultados mais práticos. Mas, assim como muitas ideias bacanas, falta muito para elas saírem do papel – só que a NASA pode ajudar.

Segundo o New York Times, a agência espacial foi encarregada de criar uma rede de controle de tráfego aéreo para veículos não tripulados voando entre 120 m e 150 m de altura.

Ao contrário de uma sala de controle comum de tráfego aéreo, o controle dos drones será totalmente automatizado, e dependerá de algoritmos para decidir onde eles podem ou não voar.

O sistema vai monitorar os veículos no céu, e também as condições meteorológicas. Um dos principais receios é o vento: como os drones voam mais baixo que aviões comuns, eles podem ser levados por uma corrente de ar mais forte.

O sistema também quer garantir que os drones não colidam com edifícios ou outros obstáculos em baixa altitude – algo crítico em áreas urbanas e mais povoadas.

É uma jogada inteligente. Embora o Google e Amazon estejam apostando na tecnologia, o uso comercial de drones ainda é ilegal nos EUA. E com razão: a ideia de um robô voador entregando pizza ou remédio é excêntrica, e dependerá da aceitação das pessoas que vivem na área – não apenas do destinatário.

No entanto, em áreas menos habitadas, os drones podem ganhar espaço. Um pesquisador diz que as primeiras aplicações comerciais podem acontecer na agricultura e no monitoramento de oleodutos.

Se os drones forem aprovados, precisamos de uma infraestrutura para regular o seu uso. E o plano da NASA deve ajudá-los a se transformar em uma ferramenta cotidiana. Mas claro, isso deve demorar: uma porta-voz do Google diz que o Project Wing deve demorar “alguns anos, porém menos que uma década” até se tornar um produto comercial. [New York Times via Engadget]

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