_Espaço

NASA acaba de encontrar os dois planetas mais perfeitos para se existir vida

Você já sentiu como se estivesse sozinho neste grande universo? Não se sinta mais assim. A NASA acaba de descobrir dois planetas que preenchem quase todas as condições necessárias para ter vida como a conhecemos. E de acordo com William Borucki, cientista-chefe no telescópio Kepler da NASA, estas são as melhores apostas que já encontramos. […]

Você já sentiu como se estivesse sozinho neste grande universo? Não se sinta mais assim. A NASA acaba de descobrir dois planetas que preenchem quase todas as condições necessárias para ter vida como a conhecemos. E de acordo com William Borucki, cientista-chefe no telescópio Kepler da NASA, estas são as melhores apostas que já encontramos.

Em dezembro, astrônomos descobriram um planeta potencialmente habitável no sistema planetário Tau Ceti. No entanto, sua órbita curta ao redor da estrela poderia impedir a existência de vida por lá.

Mas os novos planetas em potencial, a cerca de 1.200 anos-luz de distância de nós, tem todos os ingredientes certos para criar a sopa primordial da vida.

Os planetas, Kepler-62-e e Kepler-62-f, giram ao redor de sua estrela (uma anã laranja) em órbitas relativamente próximas, pelo menos quando comparado à Terra e Marte. E, de acordo com Borucki, Kepler-62-f deve ser um planeta rochoso com água líquida, enquanto seu irmão mais distante seria totalmente coberto por um oceano.

Os pesquisadores estão, em geral, esperançosos. De acordo com David Charbonneau de Harvard, um dos coautores do estudo:

Este é o primeiro caso que me fez pensar: “Hum, o Kepler-62-f realmente pode ter vida.” Esta é uma barreira muito importante que foi atravessada. Por que ele não teria vida?

Os planetas orbitam uma estrela que é 2,5 bilhões de anos mais velha do que nosso Sol. Por isso, Borucki acredita que, se houver vida neles, a vantagem inicial poderia significar uma civilização muito mais avançada que a nossa.

Agora é torcer que eles estejam à procura de amigos: a sonda Voyager 2, no espaço há 35 anos, só percorreu 0,002 anos-luz. Os planetas estão a 1.200 anos-luz de distância, então chegar até eles não será fácil. Talvez eles cheguem até nós? [Associated Press via NPR]

Imagem por Harvard Smithsonian Center for Astrophysics

Sair da versão mobile