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NASA testa equipamento de próxima geração para combater incêndios….no espaço!

No espaço, ninguém consegue ouvir você gritar “FOGO!”. Não que isto importe, já que poucas pessoas conseguiriam reconhecer um incêndio em microgravidade. Isto significa que os equipamentos de combate a incêndio espacial precisam ser especiais. A NASA já tem isto em mente.

No espaço, ninguém consegue ouvir você gritar “FOGO!”. Não que isto importe, já que poucas pessoas conseguiriam reconhecer um incêndio em microgravidade. Isto significa que os equipamentos de combate a incêndio espacial precisam ser especiais. A NASA já tem isto em mente.

Em primeiro lugar, a espoleta. Incêndios em microgravidade não são do tipo bruxuleantes e reluzentes que aconteciam quando você deixava sua casa em chamas com seu kit escolar de química quando era pivete. Na verdade eles são esféricos (veja imagem) e se espalham pelas estações espaciais, ônibus espaciais ou projetos especiais como o Orion mais rápido do que você conseguiria dizer “Ei, eu não sabia que a NASA deixava a gente fumar no ônibus espacial”.

O astronauta da NASA Jerry Linenger teve uma experiência em primeira mão com incêndio espacial em 1997, quando uma vela de oxigênio a bordo da Mir pegou fogo e encheu a estação espacial de fumaça. “Eu não esperava que a fumaça se espalhasse tão rapidamente”, disse Linenger em uma entrevista ao Discovery. “Foi mais ou menos 10 vezes mais rápido do que eu esperaria que um incêndio se espalhasse em uma estação espacial”.

Com isso, a NASA – que não quer que seus astronautas sejam assados vivos – continuou pesquisando e aprimorando diversos sistemas de combate a incêndio espacial. Alguns protótipos funcionam bem, mas eles são meio sujos, recobrindo as esferas de fogo e praticamente todo o resto ao redor com uma fina névoa, nevoeiro ou “espuma d’água” composta de uma mistura atóxica de oxigênio e nitrogênio.

Os extintores especiais na verdade já existem há mais ou menos uma década, mas apenas recentemente a NASA os notou, os financiou e começou a testá-los em experimentos em microgravidade. Antes disso, o principal conselho da NASA para os astronautas em uma situação perigosa relacionada com incêndio era “abandone a nave” (sério, não é brincadeira) – uma opção que obviamente não seria disponível para uma tripulação da Orion em uma missão para Marte ou para a Lua.

Eu não vejo nenhum problema com a lambança, contanto que o botão do piloto automático “Vá Direto para a Terra” continue seco e intacto. Se eu estivesse dentro de uma latinha de aço a milhões de quilômetros de casa, eu preferiria as roupas ensopadas e espumosas à outra opção, sem sombra de dúvida. Melhor lambuzado do que morto, é o que sempre digo. [MSNBC]

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