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Para Google, Nexus 10 é um experimento para resgatar o mercado de tablets grandes

O Google sugere que lançou o Nexus 10, seu primeiro tablet de 10″, para resgatar um mercado onde tablets grandes com Android custam muito e entregam pouco. Em entrevista ao New York Times, o diretor do Google para desenvolvimento de negócios do Android, John Lagerling, explicou que os tablets de 10 polegadas “são caros demais […]

O Google sugere que lançou o Nexus 10, seu primeiro tablet de 10″, para resgatar um mercado onde tablets grandes com Android custam muito e entregam pouco.

Em entrevista ao New York Times, o diretor do Google para desenvolvimento de negócios do Android, John Lagerling, explicou que os tablets de 10 polegadas “são caros demais e potentes de menos, e queríamos ver o que poderíamos fazer com nossa perspectiva”.

O Nexus 10 custa a partir de US$399, mas possui tela com resolução 2560×1600, e tem processador Cortex-A15 de 1,7 GHz feito pela Samsung. Alguns reviews apontam que o Android ainda engasga um pouco nesse hardware, enquanto outros dizem que a experiência é sempre fluida. Então talvez o Google tenha mesmo um tablet realmente potente e que não é caro.

Lagerling também explica por que o Google escolheu a Samsung para fazer o Nexus 10 – em vez da Motorola, que pertence ao Google:

Não se trata muito de ser justo [com os parceiros de hardware], e sim de trabalhar com parceiros que estejam na mesma “fase” que a gente, com o que queremos fazer. Então aconteceu que a Samsung estava numa boa fase em telas de alta qualidade, exatamente o que queríamos fazer a um custo baixo.

Mas hardware não é tudo: um tablet precisa de apps. E Lagerling reconhece isso:

Eu não tenho um número de quantos apps estão adicionando os APIs que você precisa para usar totalmente o espaço extra da tela. O que eu posso dizer é que o Nexus 7 tem sido um catalisador superforte para chamar a atenção dos desenvolvedores… Mas antes, eu vou ser honesto e dizer que sim, havia uma falta de apps para tablet que tivessem suporte a telas maiores.

Ele termina dizendo que, com o Jelly Bean, o Google está mais próximo do que nunca de sua visão para o Android. Você confere a entrevista completa a seguir: [New York Times]

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