A Disney tem apenas motivos para comemorar desde o lançamento do Disney+. Ao contrário da Netflix, que anunciou uma perda de 200 mil assinantes, o serviço de streaming do Mickey ficou acima das expectativas no primeiro trimestre deste ano, ao atrair 7,9 milhões de novos assinantes. Agora, são 137,7 milhões no mundo todo.
De acordo com relatório divulgado pela revista Variety, o número foi bem acima da previsão de 5,3 milhões dada pelos analistas. Comparado ao ano passado, o crescimento na base de usuários da Disney+ foi de 33%. Ao todo, a companhia de entretenimento faturou US$ 19,2 bilhões nos três primeiros meses do ano.
O trio de serviços de streaming da Disney atingiu 205,6 milhões de clientes globalmente. No final do trimestre, eram 45,6 milhões no Hulu (aumento de 10%) e 22,3 milhões assinantes na ESPN+ (aumento de 62%).
De acordo com o relatório oficial da Disney, a grande responsável pelo aumento acima da média do serviço de streaming foi a Índia. No país asiático, a plataforma Disney+ Hotstar chegou a 50,1 milhões de assinantes, cerca de 36% do total de inscritos em todo o mundo.
Olhando para um futuro breve, o Disney+ planeja uma grande expansão internacional neste verão do hemisfério norte, chegando a 42 novos países e outros 11 territórios na Europa, Ásia Ocidental e África.
Até 2024, a Disney planeja chegar a um número de 300 a 350 milhões de assinantes no mundo todo, somando todas as plataformas. Para o Disney+, a estratégia é atingir entre 230 e 260 milhões no mesmo período fiscal.
Há quase dois anos no Brasil, o preço mensal da assinatura é de R$ 27,90, mas outras opções de combo e modelos podem fazer com que o valor seja menor. Vale lembrar que Star+ também está disponível, responsável por trazer um conteúdo destinado ao público adulto. Os brasileiros têm a opção de assinatura combinada dos dois serviços.