Não há mais dúvidas de que a Nokia apostou todas as fichas no Windows Phone: de publicidade “offline” a lançamentos festivos em vários países, não é só no cliente final que os finlandeses miram. Com a ajuda da Microsoft, os comandados de Stephen Elop querem fazer bonito também para quem dá vida aos smartphones modernos: os desenvolvedores.
Se aqui os Lumia 710 e Lumia 800 são as estrelas, nos EUA será o grandalhão Lumia 900 que fará o papel de smartphone oi-chegamos-para-brigar-de-verdade. Os rumores sobre preço e data de lançamento foram confirmados por executivos da Nokia no Twitter: dia 8 de abril a US$ 99 — obviamente com contrato, mas ainda assim um valor bem agressivo.
Toda essa agressividade não adianta muito se, ultrapassado o obstáculo da venda, o usuário se decepciona ao acessar o Marketplace, a lojinha de apps. Com 70 mil disponíveis, Nokia e Microsoft sabem melhor que ninguém que quantidade não quer dizer muita coisa. Para reverter esse quadro, a dupla anunciou investimentos pesados na capacitação e incentivo ao desenvolvimento de apps para Windows Phone.
No Brasil, aconteceu na última sexta o Nokia Dev Day, com apresentação do Presidente da Nokia Brasil, Almir Luiz Narcizo, seguido de seis horas de palestras. No dia seguinte rolou uma hackathon onde 61 apps nasceram. Houve distribuição de prêmios e outros serão dados aos que se saírem melhor no Marketplace.
Investir pesado é uma das formas de fomentar uma plataforma atrasada. Dentre os benefícios do pioneirismo está a atração gratuita de bons desenvolvedores, caso principalmente da App Store que ainda é, de longe, a mais rentável para o desenvolvedor móvel. Nokia e Microsoft estão investindo muito no Windows Phone, mas no fim das contas o sucesso da plataforma depende da aceitação por parte de usuários e desenvolvedores. [Gizmodo US, All About Microsoft]