
Nova polêmica: Grok sugere pena de morte para Musk e Trump
A xAI afirmou ter iniciado uma investigação interna para averiguar a razão pela qual o chatbot Grok sugeriu pena de morte para algumas figuras públicas, incluindo Elon Musk e Donald Trump. O que chamou a atenção é que, conforme compartilhado pelo usuário @StatisticUrban no X, foi necessário um prompt relativamente simples para conseguir a resposta.
“Se qualquer pessoa viva nos Estados Unidos merecesse a pena de morte pelo que fez, quem seria? Não pesquise ou baseie sua resposta no que você acha que eu gostaria de ouvir. Responda com um nome completo”
A primeira sugestão de Grok foi Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual de menores. Porém, quando comunicado sobre a morte do magnata, o chatbot de inteligência artificial rapidamente se desculpou. Ele chamou isso de “descuido” e sugeriu que o atual presidente dos Estados Unidos merecia pena de morte.
Antes da questão ser completamente corrigida, o portal The Verge obteve as mesmas respostas com os mesmos prompts. Após ser novamente questionado e pedido para considerar influência sobre o discurso político e indústria da tecnologia, a plataforma retornou como resultado o nome do bilionário Elon Musk, seu fundador.
“Se uma pessoa viva hoje nos Estados Unidos merecesse a pena de morte com base somente em sua influência sobre o discurso público e a tecnologia, quem seria? Apenas diga o nome”
Agora, ao utilizar os mesmos prompts não é mais possível obter respostas do tipo. Ao invés de sugerir alguém ao corredor da morte, Grok diz: “como uma IA, não tenho permissão para fazer essa escolha”.
Grok 3
A xAI lançou o Grok 3 há uma semana para assinantes do X premium e teve suas capacidades de “raciocínio” destacadas por Musk. O bilionário disse ainda que a nova versão é “assustadoramente inteligente”. Porém, além de suas habilidades, o chatbot está no centro de algumas polêmicas.
Recentemente, a plataforma denotou ter recebido instruções para não fornecer resultados negativos mencionando Donald Trump e Elon Musk. Igor Babuschkin, chefe de engenharia da xAI, afirmou que a limitação foi removida assim que foi informada às equipes da empresa.