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Nova teoria de vida alienígena postula que civilizações mais quietas provavelmente vivem mais

Por décadas, o paradoxo de Fermi estabelece que, a menos que a vida seja algo que só exista na Terra, ela deveria existir em toda a galáxia. E, no entanto, não descobrimos vida fora da Terra. Portanto, temos aí um paradoxo. Mas uma nova teoria, baseada na seleção natural, pode explicar o porquê desse paradoxo. […]

Por décadas, o paradoxo de Fermi estabelece que, a menos que a vida seja algo que só exista na Terra, ela deveria existir em toda a galáxia. E, no entanto, não descobrimos vida fora da Terra. Portanto, temos aí um paradoxo. Mas uma nova teoria, baseada na seleção natural, pode explicar o porquê desse paradoxo.

De acordo com Adrian Kent, pesquisador no Perimeter Institute (Canadá) e esmagador de paradoxos, se aliens existem (e são dotados de inteligência), eles provavelmente estão competindo por recursos (planetas onde se pode viver) em uma escala galáctica, assim como os terráqueos fazem quando disputam vagas de estacionamento no shopping, na época de Natal e Ano Novo.

Se essa teoria violenta for verdade, então a seleção natural iria favorecer a espécie mais quieta, diz Kent, já que os aliens que ficam mais quietos (ou que não têm ambição) iriam passar despercebidos. Espécies mais ruidosas, como nós por exemplo, chamariam a atenção de espécies mais avançadas, que iriam chegar aqui para nos conquistar e dividir, entre eles, as conquistas da guerra.

Pessoalmente, acho que vou permanecer com a teoria da longa distância (ir de um planeta a outro é difííícil), combinada com o limite de velocidade cósmico – a velocidade da luz – e com a mania da radiação cósmica de fundo interferir nos sinais de comunicação interestelares – afinal, o E.T. não consegue ser ouvido em seu planeta aqui da Terra. Nessa teoria eu confio. [arXiv via New Scientist]

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