Número total de estrelas no universo acabou de triplicar

O número total de estrelas no Universo "provavelmente é três vezes maior do que imaginávamos". O astrônomo da Universidade Yale, Pieter van Dokkum, diz que existem "possivelmente trilhões de Terras orbitando ao redor dessas estrelas". O que aumenta bastante a possibilidade de encontrar aliens.

O número total de estrelas no Universo "provavelmente é três vezes maior do que imaginávamos". O astrônomo da Universidade Yale, Pieter van Dokkum, diz que existem "possivelmente trilhões de Terras orbitando ao redor dessas estrelas". O que aumenta bastante a possibilidade de encontrar aliens.

De acordo com o novo estudo, publicado recentemente na revista científica Nature, novas observações na região vermelha do espectro ótico, no Observatório W. M. Keck no Havaí, mostram uma população gigantesca de anãs vermelhas em oito enormes galáxias elípticas nas proximidades. A equipe descobriu que essas galáxias têm vinte vezes mais anãs vermelhas que a Via Láctea.

Van Dokkum diz que "provavelmente há trilhões de Terras orbitando ao redor dessas estrelas", que "tipicamente têm mais de 10 bilhões de anos". De acordo com ele, isso é tempo o bastante para se desenvolver vida complexa, que é "um motivo pelos quais as pessoas se interessam por esse tipo de estrela". De fato, astrônomos descobriram o primeiro exoplaneta semelhante à nossa Terra – e portanto capaz de abrigar vida complexa – orbitando no sistema estelar da anã vermelha Gliese 581, a 20,3 anos-luz do nosso planeta.

Carl Sagan explica porque esta descoberta tem um impacto dramático na nossa busca por vida inteligente no Universo, usando a Equação de Drake:

Logicamente, se você aumenta o número de estrelas no universo em três, o número de possíveis civilizações extraterrestres aumenta também. Se vamos fazer contato com elas ou não, aí é outra história.

A descoberta não só tem grande impacto na busca por vida extraterrestre, como também em nosso entendimento da formação de galáxias e do próprio universo. O membro da equipe Charlie Conroy – do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica – diz que este pode ser um sinal de que as galáxias contêm menos matéria escura do que se suspeitava originalmente, dado que a abundância de anãs vermelhas "poderia contribuir mais massa do que se imaginava" ao Universo. [Nature e Observatório Keck]

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