O Facebook quer que você e celebridades façam conteúdo em realidade virtual para ele

Chris Cox, diretor de produto do Facebook, espera que você - e a Beyoncé - produzam conteúdo em realidade virtual para ele.

No futuro, você poderá compartilhar conteúdo em realidade virtual de uma viagem à Mongolia. Ou pelo menos é o que diz Chris Cox, diretor de produto do Facebook. Ele disse em entrevista para o Re/Code que, muito em breve, você e celebridades, como a Beyoncé, estarão criando conteúdo em realidade virtual. “Quando você testa a experiência, você percebe que está no futuro e se dá conta que ele será incrível”, conta.

“Quando você usa o Facebook, você já envia fragmentos da sua experiência — seja por uma foto, um vídeo, um pensamento”, diz Cox. Ele continua, explicando que um conteúdo em realidade virtual seria algo como “uma imagem mais completa”. É a primeira vez que o Facebook se pronuncia após a compra do Oculus Rift no ano passado, que custou salgados $2 bilhões à rede social.

Cox se vangloria de um futuro que não chegou e nem tem previsão para chegar: não existe data para quando experimentaremos essa experiência que a Beyoncé criará, especialmente porque os aparelhos de realidade virtual mal chegaram ao mercado e vão levar algum tempo até se tornarem um produto comum dentro de nossas casas, como o próprio diretor afirma: “Vai levar um bom tempo até todo mundo ter um headset em casa”.

Vídeo
O Facebook tem se aventurado no mercado de vídeo para a internet há algum tempo: comprando o Oculus Rift, o Instagram — que tem se tornado o principal concorrendo do Vine — por $1 bilhão em 2012, além de implementar os vídeos em autoplay no feed de notícias, que tem sido um grande sucesso, segundo Cox. Ele, no entanto, não vê o YouTube como um concorrente. O diretor descreve o Facebook como uma janela por onde é possível dar uma espiada no conteúdo durante o dia, e o YouTube, por outro lado, uma vasta biblioteca de conteúdo em vídeo.

Entretanto, o Facebook quer que as pessoas e as marcas criem conteúdo exclusivo para a rede — e de graça. Diferente de outras plataformas, como o próprio YouTube, que se esforça em manter contato com os produtos e dividir parte do lucro com eles. [re/code]

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