O futuro da comida é o bufê de ar

Enquanto outros cientistas têm gastado tempo à toa tentando curar doenças, um pesquisador de Harvard inventou um dispositivo que faz com que você possa inalar vapor de comida. Finalmente estamos livres deste fardo que é enfiar comida deliciosa goela abaixo! A repórter do Daily Mail Laura Powell viajou à França para experimentar um dos dois […]

Enquanto outros cientistas têm gastado tempo à toa tentando curar doenças, um pesquisador de Harvard inventou um dispositivo que faz com que você possa inalar vapor de comida. Finalmente estamos livres deste fardo que é enfiar comida deliciosa goela abaixo!

A repórter do Daily Mail Laura Powell viajou à França para experimentar um dos dois únicos Le Whafs e conhecer o seu inventor, o professor David Edwards. O produto, que estará à venda nos Estados Unidos ainda este ano por 135 dólares, transforma uma versão liquefeita especialmente preparada de vários tipos de comidas (vendidos separadamente) em uma nuvem de pequenas gotas líquidas que é então colocada em uma tigela de vidro. Powell descreve a experiência de inalar a essência de uma torta de limão com um canudo de vidro:

Primeiramente, minha boca ficou quente e seca; então, quando as gotas apareceram na nuvem, eu consegui sentir os sabores específicos. A torta de limão está fresca e deliciosa. Depois, um pouco de tarte tartin enche a minha boca de caramelo… O melhor de tudo é que cada inalada contém pouquíssimas calorias – então você pode tragar à vontade sem engordar.

Hmm… sentir sabores com a língua tem perdido a graça ultimamente. Além do mais, tragar por 10 minutos tem apenas 200 calorias – e eu quero sempre poder consumir a menor quantidade de calorias possível. Eu entendo por que o professor Edwards prevê que este “jeito futurista de comer” vai acabar pegando no mundo todo.

Mas o Le Whaf não trabalha apenas com comida. Você ainda pode colocar a sua bebida alcoólica preferida lá e depois inalar o quanto quiser sem ficar bêbado. Eu aposto que champanhe é muito mais divertido sem ter que sentir as bolhinhas na língua e ficar tonto. Porém, talvez ainda assim achemos algum propósito para a embriaguez no futuro: Edwards admite que a idéia do Le Whaf surgiu depois de ele ter “bebido algumas taças de vinho a mais”.

Apesar do início pouco promissor, Edwards sonha alto com a sua invenção:

“Imagine um restaurante em que em vez de sentar-se à mesa, você andasse por aí”, ele diz com uma vozinha suave. “Em vez de comer comida, você está respirando enquanto anda de um cômodo a outro, cada um com um gosto diferente. Aipo em um. Carne no outro. Depois patê”.

Mal posso esperar por isso! Por enquanto, eu vou até a lanchonete vagar sem rumo sem pedir nada. Hmm… eu já posso até sentir o gosto da essência de aipo!

Anyone For A Puff Of Lemon Tart? Now There’s Food You Don’t Eat But INHALE [Daily Mail]

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