_Ciência

O futuro das baterias? Célula combustível da Toshiba é promissora, mas problemática

A primeira leva de 3.000 carregadores de DMFC (célula combustível de metanol direto) da Toshiba — a primeira de uma grande fabricante — chegou nesta quinta ao Japão. O IDG testou uma, e estas são as primeiras impressões deles:

A primeira leva de 3.000 carregadores de DMFC (célula combustível de metanol direto) da Toshiba — a primeira de uma grande fabricante — chegou nesta quinta ao Japão. O IDG testou uma, e estas são as primeiras impressões deles.

Um pouco de contexto: DMFCs produzem eletricidade a partir de uma reação de metanol, água e ar — além da energia, gera-se apenas uma quantidade pequena de vapor d’água e dióxido de carbono. A célula combustível é recarregada apenas injetando-se metanol, sem precisar ligar seu gadget na tomada.

A ideia está em desenvolvimento há dez anos, e a Toshiba diz que está "considerando e pesquisando seriamente o próximo modelo a [estar disponível no] mercado mundial".

A IDG testou o novo carregador Dynario em gadgets como o PSP e o iPod, e diz que ele praticamente faz o que deve fazer sem problemas, apesar de não suportar qualquer dispositivo que você conectar na entrada USB (por exemplo, o iPhone). A Toshiba tem uma lista do que funciona ou não, e diz que o carregador funciona em aproximadamente 4 de 5 gadgets.

O carregador de 29.800 ienes (325 dólares) tem o tamanho de um PSP, e tem acabamento de metal escovado. Ele tem uma bateria pequena para iniciar a geração de energia, que se carrega automaticamente.

Refis de 50ml vêm em pacotes de cinco garrafinhas/cartuchos por 3.150 ienes (35 dólares), então este carregador ainda não vale a pena por ter custo alto. O IDG diz que cada refil de metanol carrega um celular duas vezes.

E o carregador em si pode ser levado em viagens de avião, mas os refis de metanol, não. A Toshiba quer vendê-las em aeroportos para recargas rápidas antes ou depois de voos. Então fora em viagens, esta tecnologia tem mais potencial de ser usada em emergências e desastres naturais? O tempo dirá. [PC World]

Sair da versão mobile