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O pior emprego no Google: um ano vendo pedofilia, decapitações e outras monstruosidades da internet

Muita gente coloca coisas muito bizarras na internet. Coisas muito, muito ruins. E é o trabalho de alguém fazer com que as pessoas comuns não encontrem essas coisas. Só que trata-se de um trabalho horrível, e que naturalmente assusta boa parte de quem faz isso. O Buzzfeed conversou com um ex-funcionário da área, que contou […]

Muita gente coloca coisas muito bizarras na internet. Coisas muito, muito ruins. E é o trabalho de alguém fazer com que as pessoas comuns não encontrem essas coisas. Só que trata-se de um trabalho horrível, e que naturalmente assusta boa parte de quem faz isso. O Buzzfeed conversou com um ex-funcionário da área, que contou sua história.

O ex-funcionário, que preferiu se manter anônimo, explica que o trabalho envolve passar horas e horas vendo conteúdos assustadores, como decapitações, pornografia infantil (até 15 mil imagens por dia), muito gore e fetiches extremos. Isso já é meio barra pesada pra muita gente. E foi o bastante para afetar profundamente o funcionário:

O Google arranjou alguém de uma agência federal para falar comigo, e foi quando eu percebi que precisaria de terapia. Ela me mostrou fotos de atividades aparentemente inofensivas (como um teste de Roschach modificado) e pedia minha primeira e mais visceral reação. Eu falava, tipo, “isso vai dar merda!”. E era apenas um pai e uma criança.

Esses funcionários só podem ficar no cargo durante um ano. Para sorte deles, já que eles podem ir embora e tentar esquecer o que aconteceu durante o período. E isso faz todo sentido, já que talvez mais de um ano — ou até mesmo mais de um mês! — trabalhando com isso seja algo extremamente péssimo para a saúde mental do funcionário. Para mais detalhes, recomendamos a leitura no Buzzfeed, clicando ao lado. [Buzzfeed]

Crédito da imagem do Pedobear: Jim Cooke, da Gawker; imagem original via Richard Laschon/Shutterstock

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