O que aconteceu com o Diaspora, que prometia disputar a web com o Facebook?

A primeira história de sucesso no Kickstarter foi o Diaspora: era uma nova rede social, criada após a frustração com as políticas de privacidade do Facebook. Ela superou sua meta de financiamento de US$10.000, acabou faturando mais US$200.000, e depois… nada. O Motherboard analisa a fundo o que aconteceu com o Diaspora. A história começa […]

A primeira história de sucesso no Kickstarter foi o Diaspora: era uma nova rede social, criada após a frustração com as políticas de privacidade do Facebook. Ela superou sua meta de financiamento de US$10.000, acabou faturando mais US$200.000, e depois… nada.

O Motherboard analisa a fundo o que aconteceu com o Diaspora. A história começa muito bem:

Antes de uma única linha de código ter sido escrita, o Diaspora era uma sensação. Seu grito de guerra anti-establishment e ethos “hacker de garagem” receberam elogios de toda a internet, ávida por sinais de vida em uma geração que cresceu viciada em atualizações de status.

Mas, infelizmente, o projeto prometia muito mais do que seus criadores poderiam fazer. Eram apenas quatro estudantes de ciência da computação na New York University: Max Salzberg, Grippi Dan, Ilya Zhitomirskiy e Raphael Sofaer. Desde o início, talvez alguém devesse ter percebido que a equipe por trás do Diaspora não seria capaz de entregar o que prometia:

Eles podem ter perdido a batalha antes mesmo de começarem. Além da dificuldade em executar de verdade um projeto deste alcance e magnitude, a equipe de quatro rapazes jovens, com pouca experiência em programação para o mundo real, se viu esmagada sob o peso da expectativa. Mesmo antes de tentarem criar um produto real, blogueiros, tecnólogos e nerds de código aberto em todos os lugares já olhavam para eles como salvadores do mundo contra a tirania e a opressão. Não foi surpresa que o primeiro lançamento, em 15 de setembro de 2010, tenha sido uma calamidade pública, principalmente devido aos seus bugs e falhas de segurança. Antigos fãs ironicamente o chamaram de “queijo suíço”.

E a tensão era alta: a empresa sofreu em se manter, o dinheiro arrecadado acabou, e o interesse de investidores sumiu rapidamente. Em 12 de novembro, Ilya Zhitomirskiy foi encontrado morto.

Para alguns, ele era o coração e alma do projeto … “Ilya era realmente a luz do Diaspora. E, francamente, quando ele morreu, o projeto morreu.”

Em agosto, o projeto foi entregue às mãos da comunidade open-source. Apesar das tentativas de reinventá-lo, ele ainda permanece em Alpha mesmo dois anos após seu lançamento inicial. Claro, acredita-se que o Diaspora abriu nossos olhos para as preocupações de privacidade no Facebook. Até certo ponto, isso talvez seja verdade, mas certamente não basta para substituir a Rede Social.

A reportagem do Motherboard está ótima. Clique no link a seguir para ler a história completa: [Motherboard via The Verge]

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