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O teto cromado do Firefox

Um triste gráfico para os apoiadores do Firefox: o suave declínio sentido desde novembro de 2009 pode indicar que a raposa jamais chegará aos 25% de marketshare. Por quê? Porque as empresas com grana se importam mais com os navegadores hoje em dia. Or, em uma palavra: Chrome.

Um triste gráfico para os apoiadores do Firefox: o suave declínio sentido desde novembro de 2009 pode indicar que a raposa jamais chegará aos 25% de marketshare. Por quê? Porque as empresas com grana se importam mais com os navegadores hoje em dia. Or, em uma palavra: Chrome.

O Chrome foi o único navegador a registrar um ganho de marketshare de janeiro a fevereiro, chegando a 5,61%. Mesmo o lançamento do Firefox 3.6 nos últimos dois meses não evitou que a raposa caísse 0,18%.

A imagem acima mostra a diferença resumida do Chrome para o Firefox: banners em dois dos maiores e mais confiáveis sites. O Chrome é do Google. É rápido! É bacana! Mude para ele!

E sabe do que mais? Ele é mesmo mais rápido e mais bacana que o Firefox. Nos tempos áureos do Firefox, quando ele era disparado o melhor, nenhuma grande empresa se importava com esse mercado. Então mesmo uma pequena empresa poderia ter boas ideias e um bom produto. Agora as empresas com recursos — o Google — conseguem iterar novas versões, com novas funcionalidades, simplesmente muito mais rápido. Sem contar a publicidade.

Uma parte de mim realmente torce para que o Firefox chegue as 25% um dia, como um simbólico "foda-se" para o antigo regime dos navegadores. Mas outra parte de mim acha que o Chrome tem chances de chegar lá antes, mesmo que ainda demore um tanto. [Ars Technica]

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