Sem muita surpresa, afinal já sabíamos com antecedência quase todos os detalhes deste lançamento, a Nokia anunciou o Lumia 1020: um Windows Phone com hardware de ponta e uma câmera de 41 megapixels capaz de fazer frente a muita compacta por aí.
As configurações batem com o vazamento de mais cedo: disponível em três cores (amarelo, branco e preto) e com “perfil fino” (10,4 mm), porém não tão leve (158g), o Lumia 1020 vem com um processador dual core de 1,5 GHz (o mesmo dos Lumias 920 e 925), tela de alta definição (1280×768, 332 PPI) com 4,5 polegadas, 2 GB de RAM e 32 GB de memória interna.
A câmera é, como se era de se esperar, fantástica. Os 41 megapixels atuam da mesma forma que no 808 PureView, smartphone com Symbian que serviu de palco para a estreia da tecnologia: o software aproveita o excesso de pixels para criar imagens menores com um nível de detalhes superior. Todo o conjunto também colabora: há um flash de xênon, a sensacional estabilização de imagem do Lumia 920 e uma lente Carl Zeiss com abertura F/2.2 e um conjunto de seis lentes — o maior já visto em um celular.
Na gravação de vídeo, a resolução vai até 1080p com zoom de 4x, ou 720p com zoom de 6x.
Na parte do software, o Nokia Pro Camera traz para a tela do celular controles finos da câmera em uma interface baseada em comandos radiais — exposição, velocidade, equilíbrio de branco, essas coisas. Não deve ser tão prático quanto controles radiais físicos de câmeras dedicadas superiores, mas no mínimo mais descomplicado que similares na telefonia móvel.
Nos Estados Unidos, o Lumia 1020 sai já no dia 26 de julho (esse foi rápido!), com exclusividade pela AT&T, por US$ 299. Stephen Elop, CEO da Nokia, disse ao fim da apresentação que o aparelho chegará a outros mercados, inclusive América Latina, ainda neste trimestre.
Ontem o WPCentral conseguiu com exclusividade um press release preliminar da Telefonica (a Vivo no Brasil) falando sobre uma parceria com a Nokia. Procurada pelo Gizmodo Brasil, a assessoria da Nokia garantiu que o Lumia 1020 sai ainda este ano por aqui — mas não disse se o acordo com a Telefonica valerá para o Brasil. [The Verge]
