Só Coreia do Norte e Irã não receberão o Galaxy Note 8 nos Jogos de Inverno

Os Jogos Olímpicos de 2018 em Pyeongchang oferecem uma “edição Olímpica” do Galaxy Note 8 para os atletas. Porém, os competidores da Coreia do Norte e Irã não receberão suas unidades graças a sanções das Nações Unidas a ambos os países, conforme as informações da Agence France-Presse desta quarta-feira (7). • Galaxy Note 8 é […]

Os Jogos Olímpicos de 2018 em Pyeongchang oferecem uma “edição Olímpica” do Galaxy Note 8 para os atletas. Porém, os competidores da Coreia do Norte e Irã não receberão suas unidades graças a sanções das Nações Unidas a ambos os países, conforme as informações da Agence France-Presse desta quarta-feira (7).

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A Samsung, uma das patrocinadoras dos jogos, irá presentear as delegações com cerca de quatro mil celulares. Mas o preço alto do aparelho (cerca de R$ 3.000 ou um milhão de won sul-coreanos) pode violar as proibições de comercialização de itens de luxo para ambos os países. No final das contas, os 22 atletas norte-coreanos e os quatro atletas iranianos ficarão sem o presente.

Como aponta o New York Times, é possível que os smartphones sejam considerados dispositivos de “uso duplo” com aplicações militares. Não é a primeira disputa a respeito das sanções da ONU nestes jogos Olímpicos: já foi questionado se a Coreia do Sul poderia ou não reabastecer um ferry norte-coreano que transportou atletas e se poderiam compartilhar equipamentos e uniformes esportivos com as 12 integrantes norte-coreanas da equipe conjunta de hóquei feminino da Coreia.

É claro, o time norte-coreanO está sempre acompanhado por guardas do governo que vigiam constantemente o que os competidores estão fazendo – o governo brutal do país mantem olhos abertos nos atletas em todos os momentos, para prevenir que eles sejam muito receptivos a estrangeiros ou causem incidentes diplomáticos. Não é nenhuma uma surpresa que os atletas não possam utilizar celulares enquanto estiverem em Pyeongchang.

Como lembra o The Verge, a Samsung doa telefones aos competidores e autoridades participantes das Olimpíadas desde 1997, mas o governo norte-coreano sempre confiscou os dispositivos citando leis que banem dispositivos GPS e acesso à internet sem censuras.

Do lado iraniano, não está claro se há uma solução em vista, já que os atletas do país sofrem muito menos restrições – o Irã é uma teocracia autocrática, e ao contrário da Coreia do Norte totalitária, tem uma abordagem utilitária e não abrangente para a censura da internet.

A Coreia do Sul está aproveitando a oportunidade de uma delegação norte-coreana nas Olimpíadas como uma chance para esquentar as relações. Por outro lado, os EUA enviaram o vice-presidente Mike Pence para prometer sanções ainda mais duras à Coreia do Norte em relação ao seu programa nuclear.

As tensões sobre uma guerra nuclear cresceram nos últimos anos, conforme cientistas e engenheiros norte-coreanos conseguiram testar com sucesso grandes bombas nucleares e mísseis de longo alcance.

[AFP/New York Times]

Imagem do topo: AP

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