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Olivetti, das saudosas máquinas de escrever, agora faz tablets

Como a Olivetti, que fazia as nostálgicas máquinas de escrever, conseguiu se reinventar depois que elas ficaram obsoletas? Mudando para o ramo de impressoras, multifuncionais e notas fiscais. Eles também têm notebooks e netbooks, então lançar um tablet com Android no ano dos tablets até que faz sentido. O OliPad 100 tem muito de tablets […]

Como a Olivetti, que fazia as nostálgicas máquinas de escrever, conseguiu se reinventar depois que elas ficaram obsoletas? Mudando para o ramo de impressoras, multifuncionais e notas fiscais. Eles também têm notebooks e netbooks, então lançar um tablet com Android no ano dos tablets até que faz sentido.

O OliPad 100 tem muito de tablets como o Motorola Xoom – processador dual-core Nvidia Tegra 2, tela de 10 polegadas, 3G, Wi-Fi, Bluetooth, porta HDMI, entrada para USB e cartão microSD, além de câmera frontal – mas conta com resolução um pouco menor que do Xoom (1024 x 600), não tem câmera traseira e roda Android 2.2, em vez do Honeycomb, pensado para tablets.

Como já dissemos várias vezes, concorrer este ano com o iPad 2 está bem difícil, e mesmo tablets como o Motorola Xoom ainda precisam de mais vantagens – como mais apps pensados para tablets e preço mais baixo – para chegar lá. O OliPad também possui esses problemas, só que em menor tamanho.

Quanto a apps, o OliPad conta com a Application Warehouse, uma série de apps para empresas, como catálogos digitais, gerenciamento de equipe de vendas e rede social interna da empresa. O tablet também vem com apps da própria Olivetti também, como de previsão do tempo e de fotos. Pena que ele não tem Android Market: em vez disso, ele conta com a SlideMe, loja de apps sobre a qual já falamos aqui: independente, mas mais limitada.

Quanto ao preço, o OliPad custa €399 (cerca de R$900), enquanto o iPad na Itália (onde o OliPad está sendo vendido agora) custa de €379 a €699 (R$870 – R$1.600).

Não vejo o OliPad ganhando do iPad: um dos diferenciais do tablet da Apple são os apps, e superar a oferta de apps para o iPad sem o Android Market é virtualmente impossível. (O Market não está presente provavelmente porque o OliPad não faz ligações, exigência que o Google faz para autorizar o uso do Market nos dispositivos com Android 2.x).

Mas veremos se ele dá certo ou não: ele será vendido somente na Itália por enquanto, através da TIM (sabia que a TIM é uma empresa italiana?). Se eles venderem com desconto pra quem adquirir plano de dados, vejo o OliPad conquistando alguma participação de mercado por lá. [Olivetti via Engadget e Link/Estadão]

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