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“One Sony”, o audacioso plano de reestruturação da Sony para sair do vermelho

As coisas não vão muito bem para a Sony. A empresa acumulou US$ 6,4 bilhões em perdas no ano fiscal de 2011 e agora, sob a batuta do novo CEO Kaz Hirai, terá que rebolar para voltar ao azul. Hirai pretende concentrar esforços em imagem digital, games e mobilidade para reverter esse cenário, e quanto às […]

Crystal LED da Sony.

As coisas não vão muito bem para a Sony. A empresa acumulou US$ 6,4 bilhões em perdas no ano fiscal de 2011 e agora, sob a batuta do novo CEO Kaz Hirai, terá que rebolar para voltar ao azul. Hirai pretende concentrar esforços em imagem digital, games e mobilidade para reverter esse cenário, e quanto às TVs, dar uma guinada brusca e focar em tecnologias de ponta. Isso pode funcionar.

Após o anúncio das massivas perdas que a Sony teve em 2011, Kaz Hirai, no cargo de CEO da Sony desde o começo de fevereiro, divulgou o plano de reestruturação batizado “One Sony” que pretende cortar custos, funcionários e focar no que importa e no que dá ou pode dar dinheiro à empresa. O lado bom é que veremos lançamentos mais coesos e em menor quantidade; o lado ruim é que essa reestruturação custará 10 mil empregos no decorrer de 2012 — inclusive nas subsidiárias espalhadas pelo mundo, mas não no Brasil onde, segundo comunicado da Sony Brasil, o quadro de colaboradores deve ampliar devido à Copa do Mundo e Olimpíadas.

Especificamente sobre TVs, Hirai planeja tirar o foco de modelos de entrada e apostar tudo em tecnologias de ponta, como OLED e Crystal LED. A intenção é reduzir a quantidade de modelos em 40% durante o ano, gerando 60% de economia nos custos fixos e 30% nos operacionais do setor na esperança de aumentar a lucratividade do mesmo, que há quase uma década não fecha um ano no azul.

Além das novas tecnologias visuais, Hirai prometeu melhorias no áudio e ainda mais integração com outros dispositivos da casa, embora não tenha entrado em detalhes nesses pontos. Dona da respeitada marca Bravia, é compreensível e quase natural a aposta da Sony em menos e melhores televisores. Se vierem com preços mais competitivos que os equivalentes da concorrência, o futuro financeiro da empresa pode ser tão brilhante quanto a tela de uma bela TV OLED. [The Verge]

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