Opera lança gerenciamento de abas com IA; veja como funciona
O Opera One, navegador carro-chefe da empresa norueguesa, está recebendo um novo recurso de gerenciamento de abas alimentado por inteligência artificial. Agora, os usuários do navegador podem utilizar a Aria, IA integrada ao browser, para organizar sua navegação de maneira mais eficiente e prática.
A companhia é considerada uma das pioneiras da navegação com abas ao disponibilizar o recurso em seus primeiros softwares lançados há mais de 20 anos. Mas ainda segue buscando formas de superar seus fortes concorrentes promovendo melhorias na experiência.
A chegada da nova funcionalidade é um complemento às “Ilhas de abas” que estrearam no software no ano passado. O recurso estreou juntamente com a versão reformulada de seu principal navegador e consiste no agrupamento de guias contextualmente semelhantes para facilitar a navegação.
Opera One recebe novas ferramentas de gerenciamento de abas
Para utilizar a ferramenta, disponível na versão para desenvolvedor do produto, basta ativar a assistente de IA Aria selecionando o ícone exibido na barra lateral do navegador ou pressionando “Ctrl+Shift+7”.
Em seguida, o usuário será capaz de fornecer instruções para realizar algumas ações como agrupamento de abas semelhantes com um simples, criação de marcadores, fixação de abas e também fechamento de guias apenas com comandos de IA.
Conforme compartilhado pela empresa durante o Opera Browser Days 2024 no mês passado, o objetivo é integrar a tecnologia de inteligência artificial cada vez mais à vida dos usuários, mas com responsabilidade e fornecendo tudo o que for necessário para garantir a segurança e privacidade online.
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Por este motivo, a empresa também afirmou que terá um cuidado especial no que diz respeito à privacidade, garantindo, assim, que os dados de usuários não fiquem armazenados em servidores externos após o envio de qualquer prompt com comandos de ações dentro do navegador.
Na prática, nenhum dado ou informação sobre as guias abertas deixa o dispositivo do usuário. O que acontece, na verdade, é que o chatbot recebe o prompt. Mas o servidor processa apenas o comando emitido pelo usuário, evitando assim o compartilhamento de informações sensíveis.