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Os 5 piores filmes de 2021, segundo a Variety

“Venom: Tempo de Carnificina”, “Music” e mais. Veja a lista

Venom

Reprodução/Sony Pictures

O ano de 2021 chegou para trazer filmes que tiveram seus lançamentos adiados por conta da pandemia. Muitos deles foram aclamados pela crítica, como é o caso de “Homem Aranha: Sem Volta Para Casa”. Outros, nem tanto. Por esse motivo, a revista Variety elegeu os piores filmes de 2021. Veja abaixo a lista.

Cherry – Inocência Perdida

Cherry, baseado no romance de Nico Walker, acompanha um jovem de origem rica (Tom Holland) que decide entrar para o exército e acaba sendo enviado ao Iraque, deixando sua família e a namorada Emily (Ciara Bravo) para trás. Mas o protagonista não consegue lidar com as atrocidades e violências da guerra e quando volta para casa desenvolve transtorno pós-traumático. Ao tentar lidar com a doença, ele acaba se viciando em opioides, entra para o mundo do crime, assaltando bancos, para sustentar seu vício em drogas.

“Tom Holland, o menino de ouro dos filmes “Homem-Aranha”, irradia uma doçura leve e saudável de pessoa normal. E isso o torna o ator perfeitamente errado para interpretar um veterano da Guerra do Iraque que virou viciado em opioides e virou ladrão de banco”, destaca a Variety.

Venom: Tempo de Carnificina

Um ano após os acontecimentos de Venom (2018), Eddie Brock e o symbionte Venom estão tendo dificuldades em se acostumar um com o outro. Eddie está tentando voltar com sua carreira como jornalista e, para sua sorte, um detetive o aborda para entrevistar Cletus Kasady — um serial killer preso e indo para o corredor da morte, que só quer dar entrevista se for com Eddie. 

Após a entrevista, Eddie e Venom acabam levando fama ao descobrirem mais das vítimas de Kasady antes que ele seja levado para a injeção letal. Mas, no dia em que Kasady iria pagar por seus crimes, sua execução falha e seu symbionte Carnage o faz escapar da prisão. Agora, Carange e Kasady estão atrás de Venom e Eddie. 

“O que deveria ter sido um confronto épico de mutantes é prejudicado por uma direção incoerente e muito CGI [computação gráfica] de desenho animado. Seus 97 minutos de duração correm para entregar o que parece ser uma luta corpo a corpo entre fios de alcaçuz pretos e vermelhos que mudam de forma”, diz a Variety. 

Music 

A cantora (e agora diretora) Sia despertou reações muito diversas com o primeiro filme que escreveu e dirigiu. O longa conta a história de Music (Maddie Ziegler), uma adolescente autista que perde a família e precisa ser cuidada por sua meia-irmã mais velha, Zu (Kate Hudson), uma ex-dependente química que não sabe como lidar com ela. As duas encontram a música como chave para o relacionamento.

De acordo com a Variety, “A decisão de Sia de ter escalar a atriz Maddie Ziegler para retratar Music causou muita polêmica. E, de fato, o elenco é intensamente problemático, já que pouco provável que alguém da comunidade autista interpretasse a personagem como um girassol angelical desajeitado e enjoativo [como fez Ziegler]”.

Benedetta 

Descrito como “o mais polêmico do ano”, o filme “Benedetta”, de Paul Verhoeven chocou muitos que foram aos cinemas para assisti-lo. O longa inicia em ritmo intenso, com uma cena que transforma a imagem de Cristo em um dildo nas mãos de uma freira. O filme é uma biografia dramática que se passa no século XVII e uma interpretação solta do livro Atos Imodestos, de Judith C. Brown. 

Benedetta Carlini (Virginie Efira) é uma freira italiana que faz parte de um convento na Toscana desde sua infância, quando foi dada por sua rica família ao convento. Desde então ela sofre de um distúrbio e tem perturbações e visões religiosas sobre a Virgem Maria, além de clamar que consegue se comunicar com ela, e visões eróticas com Jesus Cristo. Assistida por uma companheira, Carlini se verá ameaçada quando sua relação com sua rebelde ajudante se transformar em um conturbado romance amoroso. Ela foi considerada mística e venerada por sua comitiva religiosa por conta de sua fé, mas foi presa e condenada por ser sáfica [atraída por mulheres].

“O drama histórico de Paul Verhoeven […] não é apenas uma fantasia leve vestida com hábitos do século 17. É tentar ser um conto sério de religião, opressão e salvação. Mas é por isso que é pesadamente enfadonho. A figura de madeira da Virgem Maria que é entalhada em um acessório erótico poderia ser menos extravagante se não fosse a única imagem da divindade no filme que Verhoeven parece interessado”, explicou a Variety.  

Locked Down

É estrelado por Anne Hathaway e Chiwetel Ejiofor — nos papéis de Linda e Paxton, respectivamente. Ambientada no contexto da pandemia do coronavírus, a trama é centrada na crise do casal que está prestes a se separar. Contudo, com o decreto de isolamento social, eles são obrigados a continuarem juntos em casa.

Segundo a Variety, “no ano passado, o mundo dificilmente poderia ter lançado um obstáculo maior aos cineastas do que a pandemia Covid-19, mas isso não significa que eu quero assistir a um casal antagonizado pelo bloqueio se preparando para um rompimento que tenho quase certeza de que não vai acontecer”.

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