Os novos termos de serviço da Microsoft são fáceis de ler, mas trazem algumas pegadinhas
Com um novo logotipo, um novo sistema operacional e novos smartphones a caminho, a Microsoft está definitivamente com um pé no futuro. Como era de se esperar, a empresa também está mexendo nos seus termos de serviços. A nova versão é notavelmente legível, mas traz algumas permissões que não estavam ali antes.
Os novos termos, que se aplica a serviços da Microsoft como SkyDrive, Hotmail, Bing e outros, começam a valer em 27 de setembro e são organizados de uma forma bem natural, no estilo perguntas e respostas, com o mínimo possível de juridiquês. Aqui, veja por si mesmo (em português do Brasil, aliás). Mas embora isso tudo pareça apenas uma reescritura, duas importantes mudanças foram realizadas.
Primeiro, onde a Microsoft costumava compartilhar dados entre serviços “apenas no necessário para oferecer o serviço,” agora ela se deu a liberdade de fazer isso apenas para tornar os serviços melhores. Ou como o paranoico lê, “onde quer que eles queiram e ponto final.” Segundo, ela entra na onda do “não me processe” e força os usuários a abdicarem do direito de processá-la ao concordar com os termos de serviço. Muitas empresas, como Netflix e Sony, têm tentado esse truque. O documento em inglês deixa claro, já na introdução, que essa cláusula se aplica apenas nos EUA. Não se sabe ao certo se essa tática cola ou não na justiça norte-americana; até o momento não vimos um caso que tenha chegado a esse ponto para descobrir.
Se você usar qualquer um dos serviços afetados depois que os novos termos passarem a valer, estará concordando com eles, então se o interesse em saber com o que você estará concordando surgir, agora é uma boa hora para dar uma lida naquela página. Não é a leitura mais divertida do mundo, mas nunca um documento do gênero esteve tão acessível e fácil de entender. [Venture Beat]