Os ultrabooks da AMD agora têm nome: UltraSlim
A essa altura você já deve saber do que se tratam os ultrabooks. Se não, é um conjunto de especificações desenhado pela Intel para que as fabricantes criem notebooks ultrafinos e super leves, seguindo os passos do MacBook Air, da Apple. Como é da Intel, o uso de um processador da casa faz parte do pacote. E os movidos pela AMD, como ficam? Anote aí e não se esqueça: esses serão chamados UltraSlims.
O anúncio dos UltraSlims foi feito junto ao da plataforma Trinity, e faz sentido: com TDP de 17 watts, o mesmo dos processadores Core iX da Intel destinados a ultrabooks, o caminho natural para essas APUs é equipar notebooks fininhos e levíssimos.
Na estratégia da AMD, os requisitos para um portátil ser chamado UltraSlim são mais flexíveis que os da rival Intel. E se entre os ultrabooks já existem “liberdades” que deixam o consumidor confuso e com um pé atrás, como produtos com HD, peso e medidas exageradas e baterias de curta duração, o que esperar dos UltraSlims? Durante a apresentação de Chris Cloran, vice-presidente corporativo e gerente geral da divisão de clientes do grupo de soluções de computação da AMD, nosso colega Mario Nagano, do ZTOP, só ouviu os executivos da empresa falarem em “espessura menor que 2 cm”. Ok, legal, mas o que mais?
Por lá também apareceu um UltraSlim da Samsung muito parecido com o Série 5 ULTRA, anunciado ontem durante a abertura para a imprensa do IDF, em São Paulo. Nagano conseguiu dar uma olhada no aparelho ligado e até consultou o WEI do Windows 7, que retornou nota 4,8, “segurada” pelo poder do processador — o que reforça a tese de que a AMD está apostando tudo nos gráficos e na capacidade dos softwares trabalharem com GPGPU, já que em processamento bruto o Trinity parece ficar atrás do Ivy Bridge. Além desse modelo da Samsung flagrado em Austin, os “sleekbooks” da HP, anunciados no início do mês, também se enquadram na especificação da AMD.
Com gráficos melhores e preços potencialmente mais em conta, a AMD pode emplacar seus UltraSlims sim. Só ficamos na dúvida sobre o quanto mais uma buzz word de pouca utilidade prática confundirá os consumidores. [ZTOP]